Quem chegava a uma pousada na cidade de Comfort (Conforto, em tradução livre), no Estado do Texas, nos Estados Unidos, imaginava que teria uma estada que remeteria ao nome do município: tranquilante e reconfortante. Mas as atitudes libidinosas do dono do hotel feriram a intimidade de milhares de hóspedes e assombraram a mídia norte-americana.
De acordo com reportagem do "San Antonio Express-News", o proprietário da pousada, identificado como . A. Jay Allee, de 54 anos, sugeria até que os hóspedes assistissem ao pôr do sol de pijama, camisola ou mesmo nus no local, considerado ideal para um retiro, longe da agitação das cidades grandes. As cabanas do local eram sensação em plataformas de aluguel para temporadas como Airbnb e Vrb.
No entanto, foi exatamente por estranhar a "sugestão" do homem que um casal começou a desconfiar do local. Enquanto a esposa tomava banho, o marido percebeu o carregador do roteador virado estranhamente para a cama. Ao investigar mais de perto, o hóspede descobriu que a única função do dispositivo era bisbilhotar. Ele abrigava uma câmera escondida.
A produção criminosa de A. Jay foi, no mínimo, produtiva: durante pelo menos um ano, ele obteve mais de 2 mil vídeos e fotos de hóspedes nus e fazendo sexo numa das cabanas da sua pousada.
A câmera escondida estava conectada a laptops, telefones e um tablet que obtinham em tempo real os registros da intimidade dos hóspedes.
"Parece um filme assustador da vida real", disse Bianca Zuniga-Goldwater, advogada que representa 17 pessoas que se hospedaram na cabana.
A. Jay foi preso em novembro. Porém, recentemente, o caso ganhou mais volume quando novas denúncias surgiram. A Justiça está realizando audiências do caso antes de submeter o dono da pousada a júri popular. Investigadores ainda tentam descobrir se o material capturado na cabana abastecia o mercado clandestino de erotismo amador.
A propriedade foi banida de qualquer empresa de alguel por temporada.
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