Quem nunca escutou as histórias sobre a lenda do boto cor-de-rosa, mas um relato que até parece fictício foi registrado e virou tema de um artigo científico na publicação internacional Ecology, Instituto de Biociência da Universidade Federal do Rio Grande do Sul que tem o seu autor principal o pesquisador brasileiro Omar Entiauspe Neto.
No ano passado, pesquisadores foram surpreendidos com uma cena inusitada enquanto faziam uma expedição para documentar a biodiversidade do rio Tijamuche, na Amazônia Boliviana.
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Os investigadores se depararam com um grupo de botos-cor-rosas, que são muito raros serem vistos com a cabeça fora da água. Para a surpresa dos pesquisadores, os animais estavam brincando com uma cobra. O flagrante inusitado acabou virando tema de um artigo científico na publicação internacional Ecology, Instituto de Biociência da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Durante o flagrante, parecia evidente que os botos estavam apenas brincando com a sucuri, ao invés de tentar comê-la. Os pesquisadores acreditam que a serpente estava morta, porque ela permanecia imóvel.
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Esse comportamento divertido dos amimais é comum na ciência. No entanto, no artigo os autores discutem outras possibilidades, como a própria predação da sucuri ou ainda o comportamento relacionado com a interação social e sexual entre os indivíduos do grupo, já que foi observada a excitação de um dos adultos.
Segundo os pesquisadores. "Havia botos juvenis na cena e parecia que os adultos estavam exibindo a cobra para eles", relatam.
A sucuri-da-bolívia é um predador de topo de cadeia e pode atingir até 4 metros de comprimento e pesa 50 kg. É uma espécie que se alimenta de peixes, aves e pequenos roedores.
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