O humilde dedo mindinho da mão não é apenas um "acessório decorativo", como é visto por muitos. Você sabe o que pode perder, se não tivesse ele? As informações são do UOL.
Segundo Laurie Rogers, terapeuta ocupacional e terapeuta de mão certificada do Hospital Nacional de Reabilitação em Washington, "você perderia facilmente 50% da força da sua mão".
Apesar dos dedos indicadores e médios, junto com o polegar, funcionarem para pinçar e agarrar objetos - fechando zípers, abotoando botões - os dedos mínimos, segundo a especialista, se juntam ao anelares para dar força à mão.
Laurie vivenciou essa experiência. Ela tropeçou enquanto fazia jogging e esmagou o osso na base do meu mindinho direito, um osso da largura de um lápis, quebrando a articulação metacarpofalangeal, MCP, onde o dedo se liga à mão.
Segundo ela, mesmo após cinco meses do incidente, o dedinho ainda não era capaz de dobrar sozinho. Laurie não conseguia fechar a mão, manusear uma raquete de tênis com controle, segurar direito um pesinho de musculação ou um aspirador de pó. Até escrever era uma tarefa difícil.
De acordo com a fisioterapeuta, fraturas do dedo mindinho e do seu metacarpo - o osso que se estende da base do dedo até a mão - são duas vezes mais freqüentes que fraturas em qualquer outra parte do dedo ou do metacarpo, incluindo o polegar.
Apesar do dedo indicador "ser, pelo menos, um pouco protegido por estar adjacente ao polegar, o dedo mínimo praticamente não tem nenhuma proteção". É o que explica Steven Z. Glickel, diretor do C.V. Starr Hand Surgery Center do t. Luke's-Roosevelt Hospital Center em Nova York e presidente da Sociedade Americana de Cirurgia de Mão, ao falar sobre a alta incidência de fraturas.
Os ossos do dedo mínimo - as falanges distal, média e próxima - são geralmente quebrados em quedas ou quando o dedo é atingido por algo, como uma bola de basquete, por exemplo.
Os reparos a um dedo mindinho quebrado podem significar pinos, parafusos e placas. Como aconteceu com Laurie, que oito dias após a queda, precisou colocar dois pinos foram através da articulação MCP, além da aplicação de um gesso da ponta dos dedos até o cotovelo.
Doze dias depois, após a remoção do gesso, foi a vez de iniciar a terapia de dedo. Os tratamentos incluem aplicação de calor, ultra-som, estímulos neuromusculares, talas e exercícios manuais.
Segundo especialistas, começar a reabilitação logo - dentro de alguns dias ou semanas após a cirurgia - é de extrema importância; sem isso, o tecido cicatrizado pode se expandir e a inchação pode piorar.
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