Aposto que você já bateu o dedinho do pé na quina da cama e soltou aquele $#@%$&?! Falar palavrão está quase no inconsciente do brasileiro e costuma sair para liberar raiva, dor ou até mesmo felicidade. As informações são dos portais Vix e Superinteressante.

Segundo pesquisadores, algumas palavras consideradas de baixo calão, em algum momento da história eram consideradas normais por serem usadas para designar outras coisas e viraram tabu ou vice-versa. 

Hoje, por exemplo, ninguém se lembra mais de “caralho” (sic) como sendo a cestinha que ficava no alto do mastro dos navios, ou “boceta” (sic) como uma caixa pequena e redonda.

Algumas expressões que são tabu num lugar, pode não ter nada de mais em outro. É o caso de Portugal. Lá, par ase referir às nádegas, eles preferem usar as palavras "cu" (sic) ou "rabo" (sic). 

Porém, quem decide o que é palavrão e o que não é? Segundo especialistas, isso depende dos mecanismos de conservação da língua. A palavra “esquizofrênico”, por exemplo, que nasceu na ciência, mas agora, com o aumento dos diagnósticos de doenças mentais, caiu na boca do povo e tem sido usada como xingamento. 

Veja alguns dos mais famosos:

"Caralho": o termo vem do íbero-romano “characulum” e era utilizado para nomear o cesto de madeira que fica no alto dos matros (gávea) dos navios.

"Porra": era uma arma de guerra medieval, uma espécie de bastão de madeira com ponta protuberante, cravejada de lanças de metal.


"Piroca": vem do português antigo e quer dizer careca, sem cabelo.

"Boceta": originado do latim “buxum” (“caixa de bruxo”), que pode significar qualquer objeto feito de madeira. “As gregas e romanas tinha preferência por essa madeira para suas pequenas caixas em que guardavam objetos de valor”.   

 

"Puta": Vem do latim, que significa “poda”. Era também o nome da deusa menor da agricultura da mitologia romana, cujos festivais celebravam as podas de árvores.

"Cu": É a parte oposta da ponta da agulha, onde há o buraco para passar a linha.


Foder: de “fuck”, do inglês, originado do noreguês “fukka”, que significa copular. Alguns fazem menção ao sueco “focka”, que significa “empurra”, ou ao latim “futuere”, que significa “manter relações sexuais”.

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