Quem nunca teve um acesso de raiva, né? Esse sentimento nem sempre é ruim, mas a forma como se lida com ele é que pode ser um problema. Atualmente, relatos de pessoas irritadas parecem ser cada vez maiores e constantes.

A raiva pode ser desencadeada por uma série de fatores. No entanto, se muito frequente, pode estar relacionada a transtornos mais graves. E, se isso acontece, atenção!

É importante ficar atento a sinais como irritabilidade constante, impulsividade e até sintomas físicos como tremor e suor. Segundo a coordenadora da comissão de psicologia clínica do Conselho Regional de Psicologia do Paraná, Mariana Mansur Soares Santos, depressão e crises de ansiedade também levam a esse estado.

Segundo a psicóloga, é melhor externalizar a raiva, do que deixar esse sentimento reprimido. No entanto, ela alerta para a agressividade, "que, sim, é bastante prejudicial". 

A psicóloga destaca ainda, que comportamento explosivo e falta de controle como quebrar coisas ou gritar demais, por exemplo, são sinais de que algo está errado. Perdeu o controle? A especialista orienta respirar. Inspirar e expirar profundamente ajuda a aliviar a irritação. Assim como sentir a pulsação para acompanhar a redução da frequência cardíaca.

Como evitar?

A ajuda de um psicólogo pode ser essencial para amenizar esse problema de irritação excessiva.Manter uma rotina também ajuda bastante a evitar crises.

Mariana também defende os exercícios físicos, que, segundo ela, "também podem dar vazão à raiva, oportunizando o controle diante das situações". Ela também destaca a importância de conhecer o que realmente nos irrita. 

A inteligência emocional para lidar com as situações do cotidiano também é outra forma de prevenir a raiva, além de não levar tudo para o lado pessoal.

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