Elas ganharam evidência nas manchetes dos jornais durante a pandemia. As festas e casas de swing sempre tiveram um público fiel, pois os adeptos afirmam que é uma prática onde a sinceridade é colocada como o principal regra a ser cumprida.
Em Belém, assim como em outros lugares no Brasil, muitos estabelecimentos do segmento foram fechados por não cumprirem os protocolos exigidos pelas autoridades durante a pandemia do coronavírus.
Muitos casais praticantes do swing dizem que traição é produto da mentira, pois não há conversa, não há comunicação, e não há um acordo entre os dois que permita sair com outras pessoas.
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Swing, entre tantos outros conceitos, é uma prática sexual onde um casal, ou dois parceiros, decidem que estão com vontade de incluir mais pessoas na sua relação.
Mais de 70% dos casais considera que a relação ficou mais feliz e satisfatória em termos emocionais e sexuais desde que se iniciaram no swing, revela um inquérito realizado pela Flame Love Shop. A maioria teve o primeiro contacto com este universo através da Internet/apps ou de casais amigos.
Apesar de ser considerado um universo pouco conhecido, já todos ouvimos falar de swing, uma prática sexual em que um casal procura uma pessoa ou outro casal para participar em relações íntimas. De acordo com o tipo de práticas – que podem envolver a troca de casais, o sexo em grupo ou a observação – o swing pode ser 'soft', quando se limita apenas a carícias, ou 'full', ao incluir atos sexuais.
Para avaliar a perceção e a vivência desta prática, a Flame Love Shop, que presta informação e reencaminha os casais para os meios mais adequados, através de parcerias estabelecidas, realizou um inquérito em que participaram homens e mulheres entre os 21 e os 65 anos. Larga maioria dos inquiridos praticantes considera que o swing resultou na melhoria da relação em termos emocionais (73,1%) e sexuais (80,8%), com apenas 7,6% a evidenciar um sentimento contrário relativamente à experiência.
Apesar de 30,8% ter tido o primeiro contacto com este universo através de casais amigos/conhecidos e de 26,9% através de um clube de swing, são em maior número aqueles que escolhem as novas tecnologias. 34,6% encetaram mesmo os contactos iniciais através da Internet ou de aplicações.
Em termos de práticas, 38,5% dos inquiridos trocou de parceiro logo na primeira vez - prática que é também a preferida de cerca de 58% dos casais -, 19,2% sexo em grupo - preferência de 30% dos casais -, 19,2% observação e outros 19,2% troca de carícias.
Cerca de 39% dos casais procuraram o swing por curiosidade, 27% para quebrar a rotina e pouco mais de 23% com o objetivo de aumentar o prazer sexual. Quando questionados sobre qual o elemento do casal que tomou a iniciativa, mais de 60% aponta ter sido uma ideia de ambos os parceiros, perto de 31% do homem e apenas 8% da mulher.
Entre os que declararam nunca ter tido experiências swing, no total cerca de 68% dos inquiridos, pouco mais de 44% assume vir a praticar no futuro, 37% recusa totalmente a ideia, cerca de 15% gostaria mas o/a companheiro/a não quer e 3,7% assume que o parceiro/a tem vontade mas é o próprio/a a recusar. No entanto, mais de 50% acredita que o swing pode ajudar a melhorar a vida emocional e sexual do casal.
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