Você faz o tipo mais reservado ou é daqueles que não perde a oportunidade de enviar um nudes para apimentar ainda mais a relação? Pois é, mas se a foto vazar? Sabia que dá pra evitar isso e fazer essa troca em segurança? É o que vamos te mostrar agora!
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Enviar nudes tem sido cada vez mais comum, assim como o vazamento deles. No entanto, há como seguir alguns cuidados e dicas para garantir a segurança na hora do envio ou do recebimento.
Além daqueles cuidados básicos como não mostrar o rosto, tatuagens ou algo que identifique as pessoas envolvidas, Daniel Cunha Barbosa e Martina Lopez, especialistas em segurança da informação da empresa Eset, que atua na área de proteção digital, ensinam como compartilhar e armazenar os arquivos de nudes com maior segurança.
1) Troca segura
Segundo os especialistas, a forma mais segura de enviar o conteúdo é por troca de mensagens por aplicativos que criptografam envio e recebimento de arquivos; e o famoso "zip com senha".
Barbosa explica que "para o envio através de aplicativo de troca de mensagens, muitos deles já têm disponíveis funções que auxiliam os usuários a enviarem conteúdos sigilosos, como a função de 'bomba relógio', que permite que o conteúdo enviado fique visível apenas por poucos segundos após a leitura".
Além disso, muitas das plataformas possuem uma função de privacidade que impede que print de tela sejam tirados.
Outra forma de compartilhamento de arquivos de modo seguro, segundo os especialistas, é compactando arquivos dentro de uma pasta e adicionar uma senha de proteção. O especialista ressalta que, neste caso, é fundamental usar combinação de códigos complexos, com caracteres variados e de difícil adivinhação.
2) Salvando os nudes
Armazenar esse tipo de conteúdo deve seguir os mesmos cuidados do envio. Barbosa ressalta que "é importante ter uma solução de antivírus instalada, atualizada e configurada para barrar ameaças e impedir que algum criminoso tenha acesso indevido aos arquivos [em caso de invasão do dispositivo, por exemplo]".
Outra dica do especialista é configurar um tempo limite para que a tela do celular seja bloqueada automaticamente. Caso o aparelho fique ocioso ou sem supervisão, o aparelho vai solicitar novamente a inserção de senha para desbloquear a tela. Ou seja, somente se o criminoso tiver é que ele conseguirá acessar os dados do telefone (e os nudes gravados nele).
Outra dica é contar com uma senha adicional para a abertura da galeria, aplicativos de troca de mensagens e gerenciamento de arquivos do celular.
3) Criptografia em tudo
Para uma maior segurança, os especialistas recomendam o uso de criptografia em todos aparelhos que as pessoas costumam usar, como smartphones, notebooks e tablets.
Isso porque, mesmo com as proteções dos arquivos, se uma pessoa tentar indevidamente conectar o celular em um computador, ela pode ter acesso aos conteúdos e fazer o download.
Segundo Lopez, existem várias ferramentas que ajudam nesse processo. O iPhone vem com camadas de criptografia instalada de fábrica, utilizando uma tecnologia particular da Apple. Nos smartphones Android, ela pode ser configurada nas configurações (item 'Segurança e criptografia').
"Outro exemplo é o próprio Windows, que possui uma ferramenta de criptografia para certos documentos, arquivos e pastas que pode ser utilizada caso o computador possua uma chave de desbloqueio [uma senha]. Para conferir se um arquivo ou pasta está criptografado, basta conferir as suas propriedades [ir com o mouse e clicar com o botão direito em cima do arquivo desejado]", destaca Lopez.
Segundo a profissional, existem também outros apps para criptografar discos rígidos inteiros, o que é um técnica muito comum no ambiente corporativo para a preservação de informações importantes do ambiente de trabalho. A orientação dela é que pesquise na internet e encontre a solução que mais se encaixa no seu perfil.
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