Um arquipélago de ilhas remotas de Tetiaroa enfrenta um problema sério após ser povoada por um exército de cerca de 65.000 ratos. O local na paradisíaca Polinésia Francesa foi comprado pelo finado ator Marlon Brando, que viveu Vito Corleone, em O Poderoso Chefão, em 1966, mas agora é dominada pelos roedores.
Antes de morrer em 2004, o astro construiu no local um resort que era um refúgio para o ator se tornou o Brandon Resort, que agora ocupa boa parte do conjunto de 12 ilhas e é um destino turístico procurado por ricaços, que acessam o local de avião.
Mas de acordo com a revista Wired, os ratos são um empecilho sério, e provavelmente chegaram lá junto com o ator, que via na região um escape da agitação de Hollywood.
Um estudo do biólogo James Russel, da Universidade de Auckland, concluiu que o o rato-do-pacífico (R. exulans) chegou à ilha há cerca de 1.000 anos. Somente na década de 70 o conhecido rato-preto (R. rattus) se juntoua eles.
VEJA TAMBÉM!
- Chuva de ratos vivos assusta e vídeo viraliza; assista!
- Ele descobriu uma família de ratos em seu jardim e construiu uma mini vila para eles
Uma vez instalados, os roedores se comportam como parasitas destrutivos: devoram ovos de aves e répteis. Hoje eles formam uma população de cerca de 65.000 ratos. Para preservar o equilíbrio natural da região e tentar eliminar os invasores, um grupo chamado Island Conservation acha que tem uma solução: drones.
Os drones colocarão veneno em locais estratégicos, segundo a revista. O modelo drone contra ratos foi usado em 2019 pela empresa na ilha de Seymour Norte, em Galápagos. Segundo relatórios, o uso dos dispositivos salvou a população de gaivota-do-rabo-de-andorinha dos ratos invasores que vivem lá.
Os drones lançaram pesticidas em rotas planejadas por especialistas e a ilha foi declarada "100% livre de ratos" posteriormente. Segundo o especialista, é necessário matar todos os ratos, uma vez que a pesquisa de James Russel apontou que uma única rata grávida é capaz de ocupar uma das ilhas em dois anos.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar