Depois do caso dos estudantes, de 11 a 17 anos, encontrados desmaiados dentro de uma escola com um tabuleiro Ouija no Instituto Técnico Agrícola em Hato, na Colômbia, muito se especulou sobre a veracidade dessas “brincadeiras” que supostamente “conversam” com os espíritos.
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No Brasil, existe algo parecido, mas com outros nomes: brincadeira do copo ou brincadeira do compasso, cuja dinâmica também consiste nas pessoas reunidas fazerem perguntas e moverem um copo, compasso ou peça de madeira sobre a tábua Ouija até letras, números ou palavras “sim” e “não”.
Apesar de parecer algo sinistro, não é nada que a ciência não possa explicar: não, não é um espírito tentando se comunicar. A verdade é que nós mesmos movimentamos esses objetos, provocados pelo efeito ideomotor.
Como funciona?
O corpo, quando sugestionado, pode fazer movimentos involuntários e inconsistentes, por isso o nome “ideomotor”, o termo vem da junção “ideo” (ideia ou representação mental) e “motor” (ação muscular).
Por esse motivo, quando colocamos o dedo indicador sobre o copo e ele se movimenta é porque quem o direciona são as próprias pessoas, embora elas não tenham consciência disso.
Estudos apontam também que esse efeito é potencializado quando você tem certeza de que não é o responsável pelo movimento. Em outras palavras: a brincadeira em grupo é muito melhor.
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