Os felinos possuem instinto caçador que já nasce com eles. Com seus hábitos noturnos, estão sempre de olho nos pequenos roedores e insetos que frequentam as redondezas.
Como as osgas, também chamadas de lagartixas, que são alvos dos bichanos, porém, fica aqui o alerta: não é indicado que os peludos cacem esses pequenos répteis.
Por mais inofensivo que possa parecer, as osgas pode ser a transmissora de uma doença chamada platinosomose felina, a qual ela é um dos hospedeiros intermediários do verme chamado Platynosomum fastosum. Essa enfermidade afeta principalmente os ductos biliares dos gatinhos.
Como os gatos adquirem a doença
Para saber melhor sobre os efeitos da doença nos gatos, precisamos entender sobre o ciclo de vida desse verme.
Ele necessita de três hospedeiros intermediários para finalmente atingir o definitivo, os gatos domésticos. São eles: caracol da terra (Subulina octona), besouros ou percevejos e osgas ou sapos.
Os ovos que estavam no ambiente, vindo das fezes dos gatos que já foram contaminados, eclodem e as formas mais jovens do verme atingem o organismo dos caracóis, o primeiro hospedeiro intermediário.
No caracol, elas permanecem cerca de um mês se multiplicando, deixam o organismo dele, na forma de esporocistos e vão para o solo.
No solo, são ingeridos pelos besouros ou percevejos (segundo hospedeiro intermediário), que no organismo desses insetos, amadurecem.
As osgas ou sapos (terceiro hospedeiro intermediário) ingerem essa forma amadurecida do verme, assim, o gatinho caça a lagartixa contaminada e também é parasitado.
Sinais da doença
A situação pode ser agravada de acordo com a quantidade de parasitas no organismo do pet. Se ocorrer uma grande infestação, os ductos biliares, fígado e vesícula biliar podem ficar severamente comprometidos.
Sinais clínicos
Eles envolvem apatia, emagrecimento, diarreia, vômito, anemia, icterícia (mucosas amareladas), ascite (acúmulo de líquido no abdome, causando aumento abdominal), aumento do tamanho do fígado e obstrução dos ductos biliares.
Apesar de ser uma doença pouco frequente, é fundamental procurar orientação do médico-veterinário caso seja identificado um desses sinais.
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