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CURIOSIDADE

É possível acabar com os cabelos brancos? A ciência responde

Quando a idade chega, começam a surgir cabelos brancos. Mas o que fazer? cientistas revelam se é possível revertê-los

Imagem ilustrativa da notícia É possível acabar com os cabelos brancos? A ciência responde camera A novidade ainda está sendo estudada | Foto: Reprodução/Freepik

Depois de uma certa idade, é inevitável o aparecimento de fios brancos no cabelo de homens e mulheres. Algumas pessoas chegam a arrancar pela raiz ou tingir. Mas uma novidade que surgiu na internet tem animado os grisalhos, é o que dizem alguns cientistas que estão muito perto de reverter um dos processos mais irritantes do envelhecimento, o embranquecimento dos cabelos.

No entanto, se você está passando por essa fase de cabelos branco, não tire ainda a tintura do carrinho de compras. Isso porque, essa novidade ainda enfrenta alguns obstáculos técnicos e ainda não foi concretizado.

Segundo Gabriel Cortez, dermatologista especialista em tricologia (ramo da medicina que trata dos cabelos) da Escola Paulista de Medicina da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), há possibilidade futuramente de se livrar dos fios brancos através do uso de remédios. "Existem relatos de casos com a reversão de cabelos brancos com uso de várias medicações, como quimioterápicos (imunoterapia) para câncer de pele do tipo melanoma, no entanto, os riscos dessas terapias não compensam o efeito de reversão dos cabelos brancos, que só acontece em uma pequena porcentagem de pacientes. De fato, isso é um sinal de que possivelmente possa existir, sim, uma forma medicamentosa de fazer essa reversão no futuro".

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Porém, Cortez faz uma ressalva importante: é unanimidade entre os dermatologistas especializados em tratar couro cabeludo e cabelos que não existe nenhum produto efetivo que reverta os fios brancos e estimule a repigmentação.

Essa também é conclusão categória de um estudo da Universidade da Califórnia em Irvine (Estados Unidos): "Atualmente, não há tratamento médico disponível para repigmentação capilar".

Existe estudos sobre o embranquecimento prematuro dos cabelos (antes dos 20 anos na população caucasiana e antes dos 30 anos na afro-americana) que vai ainda mais longe. Um levantamento elaborado por pesquisadores americanos e indianos, reafirma a ausência de soluções e indica algo para lá de óbvio: "as tinturas de cabelo continuam a ser a principal modalidade de tratamento para questões estéticas após a suplementação nutricional".

Qual seria a novidade?

Seria induzir o corpo a produzir a substância que impede os fios de sucumbirem ao embranquecimento, essa foi a ideia que andou circulando na internet.

Primeiramente, essa prevenção passaria por dar sobrevida saudável dos melanócitos, as células especializadas que produzem o pigmento melanina, responsável pela cor dos cabelos, da pele e dos olhos.

Isso impediria que um subproduto da produção da melanina, o peróxido de hidrogênio, se acumule. Acontece que ele possui um efeito destruidor nas células. E, conforme os anos passam, nosso corpo produz menos antioxidantes pra neutralizar seu impacto.

Para concluir a solução mágica, a quebrar desse peróxido de hidrogênio poderia ser feita com um aminoácido chamado metionina.

De fato, o estudo de onde tiraram essas conclusões existe. Foi realizado por pesquisadores alemães e britânicos, mas não é novo. Foi publicado em 2009. Nele, os pesquisadores afirmam:

"Nossos dados alimentam o conceito há muito citado, mas insuficientemente comprovado, de dano oxidativo induzido por peróxido de hidrogênio em todo o folículo piloso humano, incluindo a haste capilar, como um elemento-chave no envelhecimento senil do cabelo, que não afeta exclusivamente os melanócitos foliculares (...) seria interessante se a metionina pudesse ser útil".

Folículo piloso é um anexo da pele responsável pelo crescimento de pelos em seres humanos.

Os cientistas conduziram testes apenas em laboratório para chegar a essas conclusões. Depois, a pesquisa, que já era extremamente preliminar, e não avançou.

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