Maior produtora de filmes pornô do Brasil, a Brasileirinhas se animou com a notícia de uma possível parceria entre o site de anúncios para acompanhantes Fatal Model e o time baiano do Vitória, e também quer entrar neste mercado. Mas de forma bem mais modesta.
"Quem me dera ter condições financeiras de fazer a mesma coisa", diz Clayton Nunes, dono da produtora. Se a Fatal Model ofereceu R$ 200 milhões pela aquisição dos direitos do nome do clube por um período de 10 anos (ele passaria a se chamar Fatal Model Vitória), a Brasileirinhas planeja divulgar sua marca comprando espaço nos shorts ou no meião de algum time de futebol.
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"Pode ser de um clube pequeno, mas que vá disputar partidas contra equipes grandes, com transmissão da Globo, por exemplo", planeja Clayton. Sua empresa chegou a fazer negociação parecida há mais de uma década, antes de ele assumir a gestão da produtora, mas o patrocínio acabou não se concretizando. "Deu uma zica de última hora e desistiram. Eram outros tempos."
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Considerada "uma jogada de mestre" pelo empresário, a compra dos "naming rights" do Vitória pelo site de acompanhantes, caso se concretize, pode marcar uma nova fase na mentalidade dos brasileiros, acredita. "É mais um tabu que se quebra, uma barreira que cai", comemora. "O conteúdo adulto está presente na nossa vida há muito tempo, não tem por que ficar escondendo nada, pelo contrário. Vamos estar cada vez mais fortes".
A Brasileirinhas tem em seu catálogo filmes adultos com Gretchen, Thammy Gretchen (em versão sádica, antes da transição de gênero), Rita Cadillac e o grande campeão de audiência, o hoje deputado federal Alexandre Frota, "nome importantíssimo para o pornô nacional", segundo Clayton.
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