O mundo está mais quente. Os registros históricos anuais apontam que a Terra está vivenciando uma das fases mais quentes da humanidade. O derretimento das calotas polares, as mudanças climáticas e os desastres naturais se acentuam e as consequências se tornam irreversíveis.
Recentemente, pesquisadores e autoridades russas perceberam que o buraco conhecido como "Porta do Inferno" está aumentando. E o ritmo é acelerado. Nos últimos 10 anos, a dimensão do local cresceu 200 metros.
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O motivo para o aumento da "Porta do Inferno" se deve, em grande medida, pela elevação da temperatura global, que provoca o derretimento do permafrost (solo congelado). Um estudo recente aponta que o buraco, considerado o maior "megadesmoronamento" do mundo, está aumentando a um ritmo alarmante.
Conhecido pelos russos como Batagaika, o gigantesco buraco surgiu por volta da década de 1970 e tem cerca de 100 metros de profundidade. No entanto, sua largura não para de aumentar. Em 2014, media 790 metros de largura e agora em 2024, apresenta 990. O estudo sobre a descoberta, publicado no periódico Geomorphology, foi feito por meio de análises de imagens de satélite.
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A pesquisa publicada recentemente sugere que a face do penhasco da cratera recua 12 metros por ano devido ao descongelamento do permafrost. O colapso do morro, que deslizou para uma profundidade de 55 metros abaixo do penhasco, também está derretendo rapidamente e afundando. "O volume total de descongelamento do permafrost e perda de material da cratera Batagaika é de cerca de 1 milhão de metros cúbicos por ano", diz o estudo.
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