Há civilizações que possuem escritas quase que indecifráveis. Decifrar sistemas de escrita antigos é um desafio complexo, mas há precedentes de sucesso e, o melhor ainda, uma recompensa milionária.
Recentemente, a Índia anunciou uma recompensa de US$ 1 milhão para quem decifrar a escrita da civilização do Vale do Indo, que floresceu entre 3.300 a.C. e 1.300 a.C. no noroeste do subcontinente indiano. A proposta foi lançada por Muthuvel Karunanidhi Stalin, ministro-chefe de Tamil Nadu, com o objetivo de lançar luz sobre uma das mais antigas civilizações urbanas, cuja escrita permanece um mistério há milênios.
Segundo a pesquisadora Nisha Yadav, de Mumbai, a escrita dessa civilização permanece indecifrada, composta por cerca de 4 mil inscrições curtas, muitas vezes gravadas em pequenos objetos como selos e cerâmicas. A maioria das inscrições contém 67 sinais que correspondem a 80% da escrita dos objetos. A pesquisadora destaca que um jarro com duas alças é o sinal mais utilizado.
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Apesar de ser desafiador, há registros de sucessos, como o caso da Pedra de Roseta, descoberta em 1799, foi crucial para a compreensão dos hieróglifos egípcios. Outro exemplo é a inscrição de Behistun, no Irã, que serviu como chave para decifrar a escrita cuneiforme, graças aos textos trilingues esculpidos na rocha.
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A decifração poderia oferecer insights valiosos sobre a cultura, economia e sociedade do Vale do Indo, preenchendo lacunas significativas na história humana.
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