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ANTES DA ERA DOS DINOSSAUROS

Predador gigantesco! Fóssil de 280 milhões de anos é achado na Namíbia 

Descubra o Gaiasia jennyae, um fóssil de 280 milhões de anos que desafia teorias sobre a evolução dos tetrápodes na Namíbia.

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Imagem ilustrativa da notícia Predador gigantesco! Fóssil de 280 milhões de anos é achado na Namíbia  camera O predador tinha um crânio de quase 60 centímetros. | (Divulgação/Roger M.H. Smith)

De acordo com a ciência, o planeta Terra tem mais de 4,5 bilhões de anos, tendo passado por diversos períodos pré-históricos e históricos.

Uma descoberta paleontológica na Namíbia está trazendo novas perspectivas para a evolução dos tetrápodes. O fóssil de um predador gigante, batizado de Gaiasia jennyae, foi encontrado em uma região ao sul do Trópico de Capricórnio, desafiando teorias anteriores sobre a distribuição desses animais na Terra.

O Gaiasia jennyae viveu há cerca de 280 milhões de anos, no supercontinente Gondwana, muito antes da era dos dinossauros. Com um crânio de quase 60 centímetros e uma poderosa mandíbula repleta de dentes afiados, o animal era um predador temível nos pântanos do Permiano.

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Características do Gaiasia jennyae

O novo fóssil revela um predador de morfologia peculiar. Seu crânio, descrito pelos cientistas como semelhante a um assento sanitário, sugere uma estratégia de emboscada para capturar presas, apesar de sua locomoção relativamente lenta. Seus enormes dentes afiados indicam uma dieta essencialmente carívora, adaptada ao ambiente pantanoso.

O nome da espécie homenageia a paleontóloga Jenny Clack, especialista na evolução dos tetrápodes e conhecida por suas contribuições fundamentais ao estudo desses animais.

Implicações para a evolução dos tetrápodes

A descoberta do Gaiasia jennyae sugere que a evolução dos tetrápodes foi mais complexa do que se acreditava. Estudos anteriores se concentravam em regiões equatoriais da Europa e América do Norte, mas a presença desse predador na Namíbia indica que esses animais também prosperaram em ambientes frios e variados.

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A paleontóloga Claudia Marsicano, da Universidade de Buenos Aires, ressalta o impacto revolucionário da descoberta. "A presença de um animal tão primitivo e, ao mesmo tempo, dominante aponta para uma dinâmica evolutiva mais rica do que imaginávamos", afirma.

Importância da localização do fóssil

A região onde o fóssil foi encontrado estava situada, na época, em uma latitude próxima à da Antártida atual. Esse ambiente, uma combinação de pântanos e geleiras, sugere que os tetrápodes tinham uma capacidade de adaptação muito maior do que se pensava.

A descoberta reforça a ideia de que os grandes predadores do passado estavam distribuídos de forma mais ampla, influenciando as teorias sobre evolução e adaptação. "Isso abre caminho para novas pesquisas em regiões antes negligenciadas pela paleontologia", explica Marsicano.

Revelações sobre a história natural do planeta

O Gaiasia jennyae se torna uma peça fundamental no quebra-cabeça da história natural da Terra. Sua singularidade e sua origem fornecem insights valiosos sobre a evolução dos predadores antigos e a diversidade da vida no Permiano.

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