
A saga das múmias já foi mais que contada e recontada nos cinemas e ainda aguça a curiosidade de muita gente. Afinal, quem não se lembra da trilogia "A Múmia" vivida por Arnold Vosloo em duas franquias interpretando o lendário Imhotep. Na história, após passar pelo mais temido dos rituais, o desafortunado foi sepultado vivo e se fosse acordado traria grandes dores à humanidade.
Ficção a parte, uma história real vem tirando o sono de quem lida com os estudos sobre o Egito Antigo.
A múmia conhecida como Bashiri, cujo nome em árabe significa "profeta", tornou-se um caso extraordinário no universo arqueológico. Descoberta pelo renomado egiptólogo britânico Howard Carter, esta relíquia do século III a.C. permanece praticamente intacta e gera curiosidade e fascínio entre especialistas.
O que distingue Bashiri de outras múmias é seu estado de conservação impressionante e a técnica funerária elaborada. As bandagens intrincadas que cobrem seu corpo lembram a precisão arquitetônica das pirâmides de Gizé, o que sugere que seu proprietário era um membro importante da sociedade egípcia.
Leia também
- Andressa Urach revela nova regra para sexo com ela. Veja!
- Paraenses já usam recursos de IA com frequência
Apesar do desejo de desvendar seus segredos, os arqueólogos hesitam em desembrulhar a múmia. Afinal, o risco de desintegração é tão alto que os especialistas optaram por métodos não invasivos de investigação.

Entretanto, graças a avanços tecnológicos como tomografia computadorizada de alta resolução e imagens tridimensionais, os pesquisadores conseguiram explorar o interior de Bashiri sem comprometer sua integridade e fizeram as seguintes descobertas:
- Identificação Física: Um homem adulto com aproximadamente 1,50m de altura;
- Detalhes Funerários: Largo colar com broches em forma de cabeça de falcão;
- Identidade Misteriosa: Nome possivelmente registrado como Pacheri ou Nenu;
Simbolismo e Rituais
O avental que cobre o corpo apresenta cenas fascinantes para os estudiosos do ramo, que incluem uma múmia deitada em uma cama, além da presença das deusas Ísis e Néftis, quatro filhos de Hórus e duas representações do deus funerário Anúbis
Atualmente, a múmia de Bashiri está em exposição no Museu Egípcio do Cairo, continuando a encantar visitantes e pesquisadores com seu mistério intacto.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar