Veja como o beijo pode indicar quem é seu parceiro ideal

Poucas coisas na vida são tão boas quanto um beijo na boca. Uma ato romântico, uma troca de casal, um símbolo de cumplicidade, uma demonstração do tesão. Seja um casal de longa data vivendo uma paixão antiga, seja em um flerte entre desconhecidos, o beijo tem a capacidade de nos levar até o céu. Ou então nos jogar no chão, quando não é bem dado.

O beijo é tão importante para nós que chegou a receber uma data especial com uma história curiosa, o Dia do Beijo. Também é uma ato potencialmente perigoso, com uma lista de doenças e IST's que podem ser transmitidas. Para os mais apaixonados, entretanto, talvez o pior seja ele não encaixar e trazer uma mensagem clara de que o romance não vale a pena e é melhor partir para outra. E isso não é só questão de gosto, mas também de ciência.

Biólogos que estudam a área evolutiva identificaram que o beijo pode funcionar como um teste biológico, baseado na troca de sinais químicos, como o cheiro e o gosto da pele, da saliva, da respiração, que ativa o Complexo Principal de Histocompatibilidade, um conjunto de genes ligado ao sistema imunológico.

O estudo dos pesquisadores aponta que, de forma involuntária, as pessoas tendem a sentir mais atração por quem tem um MHC diferente, o que representaria variação genética, portanto um parceiro ideal para a reprodução.

Em outras palavras: para o corpo, um beijo bom pode ser interpretado como um sinal de que o romance vale a pena, enquanto o ruim é um sinal vermelho indicando para procurar outro parceiro.

Claro que a questão do beijo não é puramente biológica. Situações como entrega, coordenação, sincronia e vontade também fazem a diferença. Não adianta o MHC ser diferente se não há entrega do parceiro. E isso é especialmente importante para as mulheres. Estudos apontam que mulheres que beijam mais seu parceiro possuem níveis mais altos de satisfação sexual, inclusive chegando mais vezes ao orgasmo.

Beijos são mais que preliminares, são partes do prazer, são a própria satisfação. E se não estão satisfazendo mais… bem, talvez o problema não seja o beijo, mas a boca beijada.