Os peixes costumam ser associados a uma alimentação equilibrada, por serem leves e ricos em nutrientes importantes para o coração e o cérebro. No entanto, nem todas as espécies são tão benéficas quanto aparentam. Alguns peixes podem acumular substâncias nocivas, como metais pesados e toxinas, que representam riscos à saúde quando consumidos com frequência.
Por isso, é fundamental saber quais espécies exigem mais cautela antes de irem para o prato. Confira a seguir sete peixes que, apesar da boa reputação, merecem atenção especial.
1. Cação
Muito presente em peixarias e restaurantes, o cação costuma apresentar altos níveis de mercúrio. Como está no topo da cadeia alimentar, acumula metais pesados ao longo da vida, o que pode prejudicar o sistema nervoso e o desenvolvimento neurológico. Além disso, frequentemente o cação vendido é, na verdade, carne de tubarão, dificultando o controle da procedência.
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2. Peixe-espada
O espadarte é conhecido internacionalmente pelo elevado teor de mercúrio. Seu grande porte e longa vida favorecem o acúmulo de toxinas. O consumo regular pode afetar o cérebro e o sistema cardiovascular, sendo especialmente contraindicado para gestantes. No Brasil, é comum em grelhados e pratos mais sofisticados.
3. Atum
Presente na culinária japonesa e em versões frescas ou enlatadas, o atum também exige moderação. Espécies maiores, como o atum-rabilho, concentram mais mercúrio. Apesar de nutritivo e rico em ômega-3, o consumo excessivo pode reduzir seus benefícios. O ideal é alternar com peixes menores.
4. Pescada grande
Embora seja vista como uma opção leve, a pescada de grande porte pode conter maiores quantidades de metais pesados. Quanto maior e mais velho o peixe, maior tende a ser o acúmulo dessas substâncias. O consumo ocasional é seguro, mas o frequente pode trazer riscos.
5. Badejo
Bastante apreciado em restaurantes, o badejo é um peixe predador, o que aumenta a chance de concentração de mercúrio. O consumo contínuo pode ser prejudicial a longo prazo. Apesar do sabor suave, não deve ser a única escolha de peixe na alimentação.
6. Garoupa
A garoupa é valorizada pela carne macia e saborosa, mas, por viver muitos anos, acaba acumulando contaminantes do ambiente marinho. O excesso pode afetar a saúde neurológica. Além disso, trata-se de uma espécie frequentemente ameaçada pela pesca predatória, o que também levanta preocupações ambientais.
7. Dourado-do-mar
Muito consumido em algumas regiões do Brasil, o dourado-do-mar é outro peixe predador com potencial de acumular mercúrio, especialmente em áreas poluídas. O risco está no consumo frequente e sem variedade alimentar. Apesar de saboroso, deve ser consumido com moderação.
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Manter uma dieta variada, priorizando peixes menores e alternando as espécies, é a melhor forma de aproveitar os benefícios do peixe sem colocar a saúde em risco.
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