A figura do Papai Noel vestida de vermelho, com barba branca e semblante afável, não surgiu de forma imediata nem pode ser atribuída a um único momento histórico. O visual que hoje domina vitrines, filmes e campanhas natalinas é resultado de uma longa construção cultural que atravessa séculos e diferentes países.
A origem do personagem está ligada a São Nicolau, bispo que viveu entre os séculos III e IV na região da atual Turquia e ficou conhecido por atos de generosidade, especialmente com crianças e pessoas pobres. Ao longo do tempo, histórias sobre o santo foram se misturando a tradições europeias, principalmente no norte do continente, onde surgiram representações mais fantasiosas do personagem.
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No século XIX, nos Estados Unidos, o Papai Noel começou a ganhar contornos mais próximos do que se conhece hoje. Ilustrações publicadas em jornais e revistas passaram a retratá-lo como um senhor robusto, de feições simpáticas e roupas de inverno. Embora o vermelho já aparecesse nessas imagens, o padrão visual ainda não era fixo.
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A consolidação definitiva veio a partir de 1931, quando campanhas publicitárias da Coca-Cola passaram a apresentar um Papai Noel vestido de vermelho vivo, com traços humanos e comportamento acolhedor. As ilustrações circularam amplamente e ajudaram a padronizar a imagem do personagem em escala mundial. Desde então, o visual se tornou dominante e atravessou gerações, consolidando o vermelho como cor oficial do bom velhinho no imaginário coletivo.
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