Grigori Efimovich Novykh nasceu entre os anos 1863 e 1873, vivendo na cidade siberiana de Pokrovskoye. Embora pregasse a palavra de Deus durante a infância, ficou conhecido por abusar (muito) do sexo e álcool em sua juventude.
Aos 18 anos, conheceu a seita Khlysty em um monastério, que pregava a prática de todos os tipos de pecados para conseguir a redenção.
Embora alegasse que rejeitava a seita devido à ideia de autoflagelação, defendia que o homem deveria ceder à tentação por ser uma forma de humilhação perante Deus, o que levaria para a salvação.
Devido este pensamento e comportamento, passou a ser conhecido como "Rasputin", um termo para "depravado", em russo.
Em 1903, Rasputin retornava para a Rússia após peregrinar pela Grécia e Jerusalém, desenvolvendo sua própria doutrina. Antes disso, casou e teve três filhos - duas meninas e um menino.
Em São Petersburgo, Rasputin já era considerado um santo, curandeiro e adivinho, e, devido sua relação com a Igreja, aproximou-se do Império.
Naquela ápoca, o poder estava nas mãos do czar Nicolau II, que era submisso à esposa Alexandra, bisneta da rainha Vitória da Grã-Bretanha.
Em 1904, o casal real teve um filho homem após o nascimento de quatro filhas mulheres, e foi batizado como Alexei.
Acreditava-se que Alexei era hemofílico - considerada uma "doença real", devido ao histórico da família - e a presença de religiosos, curandeiros e médicos era frequente no Império.
No ano seguinte, Rasputin foi convovado pela czarina durante uma crise de Alexei e, de algum modo, fez parar o sangramento.
Apesar da sua fama, era odiado e temido pela elite da corte, que alimentava o boato de que praticava sexo com as próprias filhas na cama de Alexandra - e que ele não negava durante as bebedeiras.
Certa vez, Nicolau II o repreendeu após ouvir os rumores, que embora tenham sido negados por Rasputin, acabou sendo expulso e mandado de volta para Pokrovskoye.
Mas em 1912, retornou para a corte quando Alexandra o convocou para salvar a vida de Alexei, que sofrera uma violenta crise ao ponto de Nicolau II ter encomendado o funeral com antecedência.
Naquela ocasião Rasputin disse: "Não se preocupem. O pequenino não morrerá. Não deixem que os médicos o aborreçam".
Com a vida de Alexei salva, Rasputin retomou seu lugar e convenceu Alexandra que, enquanto estivesse lá, a vida do próximo czar estaria a salva.
Foi quando o seu plano para controlar a Rússia começou.
(Com informações de Aventuras na História)
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