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CURIOSIDADES

7 coisas sobre o Egito Antigo que ainda não foram explicadas

Poucas civilizações conhecidas pela humanidade carregam uma reputação de tanto mistério como a dos egípcios antigos. Ao longo dos vários séculos de pesquisas e estudos, conseguimos acumular muitas respostas sobre o Egito, mas ainda hoje, muitos mistérios

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Poucas civilizações conhecidas pela humanidade carregam uma reputação de tanto mistério como a dos egípcios antigos. Ao longo dos vários séculos de pesquisas e estudos, conseguimos acumular muitas respostas sobre o Egito, mas ainda hoje, muitos mistérios comprovam que ainda há muito a aprender sobre esse povo.

Mesmo que arqueólogos, historiadores e outros especialistas continuem investigando as pirâmides e os mistérios do deserto, desconhecemos o destino de muitos reis e faraós, a importância de monumentos ou o relacionamento dos egípcios com outras civilizações da época.

Nós separamos algumas das maiores perguntas sogre os egípcios que ainda não tiveram resposta da ciência.

1 – Como Tutancâmon morreu?

O mais famoso faraó do Egito, Tutancâmon, morreu jovem de uma forma que até hoje ninguém consegue esclarecer, apesar de algumas suspeitas. Um grupo de pesquisadores britânicos se baseou em raios-x feitos em 1969 para afirmar que o faraó sofreu com enorme dano nas costelas e tinha uma perna quebrada. Com isso, a equipe concluiu que o jovem rei pode ter morrido após a colisão com uma carruagem.

De acordo com a National Geographic, existem outras possibilidades. O dano poderia ter sido causado por algum animal feroz, como um hipopótamo. Além disso, várias de suas costelas estão desaparecidas. Elas poderiam ter sido destruídas no acidente, mas também removidas por saqueadores da Segunda Guerra Mundial.

2 – Onde está o túmulo de Alexandre, o Grande?

A revista Archaeology Magazine publicou dois artigos assinados por Robert Bianchi, em 1993 e 1995, sobre a busca pelo túmulo de Alexandre, o Grande. No entanto, não deveria haver nenhum túmulo, já que o líder queria ser jogado no rio Eufrates depois de sua morte. Apesar do desejo, seus generais teriam decidido enterrá-lo em um lugar que ainda não foi revelado.

Ele teria sido colocado em Mênfis, no Egito, mas teria sido movido para um novo túmulo em Alexandria. Mais tarde, também em Alexandria, ele teria sindo transferido para um outro túmulo até que o local teria sido danificado, vandalizado ou saqueado, apagando quaisquer rastros do corpo de Alexandre.

Em 1993, o Conselho Supremo de Antiguidades reconheceu 140 buscas separadas pelo túmulo de Alexandre, mas nenhum deles foi capaz de encontrar o local definitivo do corpo depois da destruição do túmulo.

3 – Qual o nome original da Esfinge?

Por séculos, pouco se soube sobre a Esfinge, mas graças aos esforços de arqueólogos (em especial, Mark Lehner) foi possível descobrir novas informações. Já se sabe quem ordenou sua construção (Faraó Khafre), como ela foi construído e quanto tempo durou a obra, mas não muito mais que isso. Um dos maiores mistérios ainda hoje é o verdeiro nome da construção.

A palavra Esfinge veio do grego e ainda não existia quando os egípcios construíram o monumento, mas como esse povo não escrevia a própria história, não temos evidência de como ela era chamada. Outro mistério envolvendo o monumento é o seu simbolismo e propósito.

4 – O que aconteceu com a rainha Nefertiti?

Além de Cleópatra, Nefertiti é frequentemente reconhecida como uma das rainhas mais famosas do Egito. Por anos, ela governou ao lado do faraó Aquenáton, até que simplesmente desapareceu. De acordo com os registros históricos, não há informações sobre Nefertiti depois de 1336 AC, nem mesmo túmulos ou múmias.

Uma famosa teoria defende que ela se manteve no governo e mudou o nome para Neferneferuaten, enquanto outra defende que ela passou a se chamar Smenkhkare e se tornou faraó disfarçada de homem. Apesar disso, não existe nada que possa sustentar as teorias, além do surgimento dos nomes na história.

Em 2015, o governo do Egito anunciou que uma nova câmara havia sindo encontrada no túmulo de Tutancâmon, incluindo o que poderia ser a cripta de Nefertiti.

5 – Quantas câmaras existem na Grande Pirâmide de Gizé?

Por muito tempo, acreditava-se que havia três câmaras no interior da pirâmide: uma para o rei, uma para a rainha e uma grande galeria. Em outubro de 2016, pesquisadores utilizaram métodos de raio-x e termografia para descobrir evidências de duas possíveis novas câmaras, confirmando teorias anteriores.

Desde 1993, vários pequenos robôs foram colocados dentro da pirâmide e voltaram com imagens de túneis misteriosos que ninguém ainda tinha conhecimento. Apesar dos túneis parecerem inúteis, sugeriam que havia mais áreas misteriosas e desconhecidas no local. Ainda hoje, não sabemos quantas câmaras existem e quais seus verdadeiros propósitos.

6 – Quem era os Povos do Mar?

Os povos do mar são um suposto grupo de piratas e saqueadores que navegavam pelo Mediterrâneo e tinham o Egito como um dos principais alvos de seus ataques. Ainda que tenham sido grandes adversários dos egípcios, não ganharam mais do simples menções em pergaminhos e documentos daquele povo.

Governantes como Ramsés II mencionaram os Povos, mas não deram explicações sobre quem eram ou de onde vinham. Dependendo dos relatos, os Povos do Mar são apontados como aliados de diferentes nações, mas também como mercenários que se uniam para conquistar várias terras. Sem registros escritos, só podemos imaginar quem realmente eram esses Povos.

7 – Onde exatamente estava o Reino Perdido de Yam?

Em algum lugar do Egito, há mais de 4 mil anos, existia um misterioso reino chamado de Yam. Era uma terra de riquezas mencionada, por exemplo, em relatos no túmulo do tesoureiro Harkhuf. Mesmo com sua importância para a época, Yam se perdeu no tempo e arqueólogos e especialistas não fazem ideia de onde o reino ficava.

A maioria dos pesquisadores acredita que a região era acessível aos egípcios, ao sul ou ao oeste por meio do Nilo. Mas as mesmas inscrições encontradas no túmulo de Harkhuf dizem que a viagem de ida e volta até Yam demorava sete anos. Com base na velocidade dos animais utilizados na época, os especialistas acreditam que a viagem seria perigosa demais e não permitira a vida e segurança do viajante, deixando a localização precisa do reino ainda mais misteriosa.

Fonte: Fatos Desconhecidos

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