Anonymous, ao contrário do que muitos pensam, é um grupo formado não só por jovens hackers, mas por pessoas de todas as idades e classes que apoiam tal ativismo.
Começou a ser articulado de fato, no ano de 2003, onde pessoas se juntavam para debater temas em fóruns, principalmente no site 4chan e no Internet Relay Chat (IRC). Muito se questiona sobre os reais propósitos e as ações do grupo, mas existe muita coisa que nós nem imaginamos. Confere aí, 7 coisas que todo mundo deveria saber sobre eles!
1 – Qualquer pessoa pode se juntar
É isso mesmo! Qualquer um pode se tornar um membro Anonymous, basta ter interesse e se dizer como um deles. Porém, existe um processo recomendado por eles mesmos, que diz que antes de se juntar é importante considerar a ideia de ser integrante de algum grupo ativista que opere dentro do que é permitido por lei.
Talvez para descobrir se você tem realmente talento. Depois disso, se ainda quiser ser membro Anonymous, eles ensinam como criptografar seu computador para manter o máximo de privacidade possível, e só após isso, entrar em contato com eles, utilizando conversas criptografadas.
Embora não seja tão difícil assim entrar, será preciso ganhar a confiança deles ao longo do tempo e estabelecer contatos. É importante destacar que se deve tomar muito cuidado ao fazer isso, pois o Anonymous conta tanto com pessoas de bem, quanto de mal. Muitos estão ali somente para usar outras pessoas como bode expiatório, por exemplo. Outros, são informantes da polícia. Não dá pra confiar em qualquer um.
2 – Poucos são hackers
Muita gente pensa que os Anonymous são um grupo exclusivamente de hackers. Na verdade, não é bem assim. Poucos possuem conhecimentos avançados em programação para serem considerados hackers. Mas então, de onde surgem tantos membros, e por que?
Quanto maior for a rede de computadores a disposição deles, melhor para conseguir realizar um ataque de negação de serviço distribuído (DDoS). O processo funciona ao enviar uma sobrecarga de informações para determinada rede, fazendo com que ela falhe.
É a mesma coisa de quando determinado site é acessado por milhares de pessoas ao mesmo tempo, fazendo com que ele não suporte o aumento do fluxo de tráfego e fique fora do ar. Fazem isso como uma forma de protesto.
3 – Os piratas da informação
No ano de 2009, houve o crescimento da segurança online o que acabou deixando os Anonymous com certa impotência. O grupo começou a se dividir, pois existiam os que queriam apenas diversão e os que eram politicamente ativos.
Aproveitando-se disso, surgiu um grupo anti-anonymous, que utilizava o software Ayplex, com os mesmos recursos do Anonymous para tirar do ar sites que disponibilizavam gratuitamente, material que tinha direitos autorais, como o The Pirate Bay, por exemplo.
O Aiplex era um inimigo em comum dos Anonymous, tanto dos ativistas quanto dos que queriam diversão. Resolveram então se unir novamente para derrubá-lo, com a intenção também de fazer cair sites de proteção aos direitos autorais. Depois de alguns problemas, conseguiram fazer com que esses sites ficassem inativos por 537, 55 horas.
4 – A guerra de hackers
Por culpa dos botnets zumbis (programas conectados à internet, que se comunicam com outros programas parecidos, com o intuito de realizar tarefas), já não era mais tão importante ter um exército de anônimos para criar um DDoS. Alguns dos hackers mais experientes se juntaram em um grupo único, liderados pelo mais habilidoso entre eles. O grupo se intitulava de LulzSec.
Já não se contentavam mais com o simples ativismo. Queriam ir além, e assim fizeram. Hackearam a Fox, vazando informações confidenciais, a PBS também foi alvo, onde publicaram notícias falsas. Mais tarde hackearam um site de pornografia, vazando informações dos membros.
Os crimes assustaram mesmo, quando passaram a agir contra pessoas comuns e inocentes, fazendo com que outros ativistas se envolvessem com o propósito de identificar os hackers da LulzSec para entregá-los para autoridades.
5 – O traidor
Em 7 de junho de 2011, Hector Monsegur, integrante da LulzSec, foi preso. Ele estava disposto a fazer o que fosse necessário para ficar longe da prisão, portanto, concordou em se transformar em informante do FBI, para ajudá-los a chegar até os membros da LulzSec.
Por ordens do FBI, ele acabou transformando o grupo em uma organização agressivamente criminosa, fazendo com que mudassem o nome para AntiSec. No fim do mesmo ano, um dos membros do grupo roubou informações confidenciais e 30.000 números de carões de crédito do servidor de uma empresa de inteligência global do Texas. Hector então, forneceu um servidor para que o homem armazenasse os dados, porém, era um servidor do FBI…
6 – Participação em obras anônimas
Ao criar aliados online e fazer amigos no Anonymous, o próximo passo seria encontrar uma causa que merece apoio. Seria apenas encontrar o canal da operação e prometer o suporte necessário no bate papo.
Eles utilizam um software que faz com que seu computar entregue resultados em larga escala para determinado site, desde que a causa seja apoiada por você. Caso contrário, simplesmente retiram seu computador, fazendo com que o ataque seja mais fraco.
7 – O perigo em usar o “canhão de íons”
O software utilizado pelos Anonymous para fazer ataque é chamado de canhão de íons de baixa órbita (LOIC). Não é ilegal fazer parte do grupo ou conversar com seus integrantes, porém, se você usar tal software, poderá ter sérios problemas, podendo até mesmo ser preso, já que é possível rastrear quem o utiliza.
Então pessoal, o que acharam da matéria? Diz aí pra gente!
Fonte: Fatos Desconhecidos
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