
Imagine estar a bordo de um avião e, de repente, o seu celular sair voando pela janela. Foi exatamente isso que aconteceu com o aparelho do ambientalista e documentarista Ernesto Galiotto na última sexta-feira (11). Ele ainda conseguiu recuperar o celular na manhã seguinte, com a ajuda de um amigo.
O trajeto da queda livre do aparelho durou cerca de 15 segundos, foi registrado em vídeo pelo próprio celular, que ainda chegou ao solo gravando.
"Em 15 segundos ele bateu no solo. Tava a uns 200 metros da água e a poucos metros tinha um casal na praia. Ele caiu 11h10 de sexta-feira. Caiu com a tela pra baixo e ficou filmando por uma hora e meia. Eu acho que o sol que recarregou ele porque, quando chegamos pra recuperar, ele ainda tinha 16% de carga no sábado (12) por volta de 8h50", conta.
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Ernesto sobrevoava a Praia do Peró, em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio, a cerca de 300 metros de altura. O objetivo do voo era comemorar a renovação do Selo Internacional Bandeira Azul. Naquele dia, seria realizado o hasteamento da bandeira, mas o evento foi cancelado para evitar aglomerações e foi substituído por uma cerimônia restrita às autoridades.
"Eu tinha programado o voo com dois aviões. Quando soube que ela não seria estendida, eu dispensei a decolagem do outro e decolei só com um. Mas como a bandeira não subiu, o celular caiu", brincou Ernesto.
Uma câmera da cabine do monomotor registrou o momento em que Ernesto pega o celular para filmar o local e brincar com os amigos do projeto Bandeira Azul sobre a bandeira ainda não estar hasteada. Quando estava gravando, ele segurou o celular apenas com uma mão.
"É uma coisa que se você contar pra alguém a pessoa não acredita. Foi um Deus nos acuda! No momento eu falei até um palavrão, mas depois eu pensei e disse: 'eu vou recuperar esse celular'", contou Galiotto que faz sobrevoos na região há 26 anos.
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