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CHIMARRÃO PARAENSE

Vídeo: paraense responde ao açaí com Nutella de gaúcha

Geraldo Corrêa, mais conhecido como Gera ou Gera Sorriso, fez o vídeo em resposta a um conteúdo que viralizou na web esta semana, onde um açaí "típico açaí do Rio Grande do Sul", servido com Nutella e outros doces, é preparado por uma gaúcha

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Imagem ilustrativa da notícia Vídeo: paraense responde ao açaí com Nutella de gaúcha camera Geraldo Corrêa, mais conhecido como Gera ou Gera Sorriso, é morador do distrito de Icoaraci, em Belém, e formado em licenciatura em história | Reprodução

Típico da Amazônia e presença tradicional na culinária do norte do país, o açaí é venerado -e muito defendido- pelos paraenses.

Na última segunda-feira (4), um vídeo que se tornou viral mostra uma mulher preparando um "típico açaí do Rio Grande do Sul", onde ela adiciona ingredientes como leite condensado, Nutella, leite em pó, chocolate em barra e outros doces, que ela afirma vender por cerca de R$ 50.

Antes de preparar, a mulher provoca e rebate comentários e críticas de paraenses. "Para mim, o açaí do Pará é o mais inusitado. Quer treta? Então vamos ter treta", diz ela no começo do vídeo.

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Ao final, ela faz questão de questionar: " E aí, vocês são do time do nosso açaí ou do açaí do Pará com peixe?".

Em resposta, o paraense, criador de conteúdo e escritor Geraldo Corrêa, mais conhecido como Gera ou Gera Sorriso, resolveu fazer um vídeo da mesma maneira, mostrando um inusitado "chimarrão paraense".

Morador do distrito de Icoaraci, em Belém, e formado em licenciatura em história, ele explica que "geralmente, os vídeos são sobre cultura, história, curiosidades e humor, com o foco no regionalismo".

Segundo o escritor, o vídeo de resposta viralizou e gerou uma repercussão positiva entre os conterrâneos. "Eu não consegui mais acompanhar os comentários. Juntando todas as redes sociais que tenho, já ultrapassou mais de 300 mil visualizações. Só no Instagram, tem mais de 3.800 compartilhamentos e mais de 10k de curtidas", conta.

Veja o vídeo:

Para Geraldo, que é criador de conteúdo desde 2016, o grande alcance tem um significado maior do que apenas números: "Tive depressão, fui diagnosticado com transtorno afetivo bipolar (TAB), então, para passar o tempo, comecei a criar vídeos. (...) Como criador ainda não consigo viver disto, porém, é muito gratificante ver as pessoas falarem que estavam em um dia triste, viram um vídeo meu e se alegraram. Gente dizendo que está aprendendo sobre história com os meus vídeos, professores baixando os vídeos e mostrando para os alunos. Pessoas pedindo para tirar fotos. E, acima de tudo, mostrar para muitos que tem algum tipo de transtorno, que temos nossos problemas, porém, não podemos desistir da vida. Cada um lute no seu tempo e limite".

A inspiração do vídeo, conta ele, surgiu da própria experiência e vivência pessoal e familiar. "Eu não vejo nenhum problema das pessoas alterarem ou inserirem algo no açaí. O problema é como elas falam sobre a gente daqui, que geralmente é ou achando estranho como a gente come, ou que é errado. Na verdade, não existe certo ou errado, é questão de gosto. A gente tem que entender que é algo tradicional, que existe há séculos, e que não é um complemento, mas faz parte da base alimentar do paraense", conta.

Geraldo a partir da viralização do vídeo da gaúcha, perguntou aos seguidores se gostariam de ver um vídeo humorístico de resposta, feito por ele, como já havia realizado citando outras comidas típicas de diversas regiões.

"As pessoas iam se ofender, igual quando as pessoas dizem, por preconceito, por exemplo, que nortista e nordestino é tudo igual. Então, foi uma certa crítica", diz.

Veja alguns dos conteúdos de Geraldo no Instagram:

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