
Nem toda transmissão ao vivo que viraliza nas redes sociais é feita em estúdios. Algumas surgem de locais inusitados e até potencialmente ilícitos. Nas últimas semanas, uma série de vídeos circularam na internet chamando a atenção por misturarem erotismo explícito com o cenário hospitalar. A protagonista das gravações, que atende pelo nome de "Dra. Pontente", é uma fisioterapeuta que uniu o fetiche de jaleco à busca por uma renda extra.
Em transmissões ao vivo feitas em plataformas de conteúdo adulto, a mulher aparece desabotoando lentamente o jaleco branco, símbolo de cuidado e autoridade médica, enquanto conversa e se exibe para dezenas - e às vezes centenas - de espectadores. O fetiche é reforçado por elementos como estetoscópio, macas e ambientes que lembram enfermarias. Segundo o próprio perfil da produtora de conteúdo, os vídeos seriam feitos dentro de unidades de saúde.
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As cenas não deixam margem para dúvidas: máscaras cirúrgicas ajudam a esconder o rosto e, ao mesmo tempo, atiçam a curiosidade dos fãs. Em algumas lives, a morena atua dentro de banheiros que supostamente pertencem a hospitais, o que levantou o alerta para possível uso indevido de espaços públicos ou vinculados ao serviço de saúde.
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DEMISSÃO EM 2021
Em seu perfil, a fisioterapeuta afirmava que trabalhava no Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS). Procurado pela imprensa, o instituto confirmou que ela realmente integrou os quadros do Hospital Municipal Guarapiranga, em São Paulo, mas que seu vínculo já foi encerrado.
"A fisioterapeuta foi admitida no Hospital Municipal Guarapiranga (SP) em 22 de janeiro de 2021 e desligada meses depois, em 29 de março do mesmo ano", informou o INTS, em nota oficial.
EM TROCA DE DINHEIRO
Vale lembrar que a prática conhecida como "cam sex", em que mulheres (ou homens) transmitem vídeos sensuais ao vivo e recebem doações ou pagamentos, não é ilegal no Brasil. O conteúdo adulto feito de forma consensual e remunerada está protegido por lei.
No entanto, a polêmica neste caso gira em torno do uso de espaços públicos ou da associação da imagem institucional à produção de pornografia, o que pode configurar infrações administrativas ou éticas, dependendo do vínculo empregatício e da função pública.
REPERCUSSÃO
O caso segue gerando repercussão e alimentando debates sobre privacidade, ética profissional e os limites entre vida pública e vida virtual. Enquanto isso, “Dra. Pontente” continua sendo um dos nomes mais buscados nas plataformas adultas - mesmo fora do expediente.

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