
Os animais buscam sempre se defender quando sentem situações de ameaça ou perigo, podendo reagir de diversas formas, todas naturais surpreendendo predadores.
Uma pescaria nas Filipinas rendeu um registro inusitado e muitas risadas nas redes sociais. Um pescador foi surpreendido por uma lula recém-capturada, que, ainda viva, o surpreendeu com um jato de tinta diretamente em seu rosto.
O momento foi registrado por outro pescador que estava no barco. Nas imagens, é possível ver o homem exibindo o animal marinho quando, de repente, os tentáculos se movem e a lula libera a tinta escura e espessa. A cena gerou risadas, gritos de surpresa e uma breve confusão no meio do mar.
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O vídeo, publicado no Instagram e no X (antigo Twitter), rapidamente viralizou, acumulando milhares de visualizações. Internautas não perderam a oportunidade de transformar o episódio em memes e piadas. “Acho que agora ele nunca mais vai querer pescar lulas na vida dele”, brincou uma usuária.
Outros seguidores também entraram na onda. “Sinto que ele sabia que isso ia acontecer, mas ainda assim foi engraçado”, comentou uma internauta. “Talvez fosse um sinal para que ele devolvesse a lula de volta”, sugeriu outra.
Entre as reações, houve quem transformasse o momento em figurinhas para compartilhar em grupos de mensagens. “Eu não consigo parar de rir, já fiz figurinhas para mandar no grupo da minha família”, contou uma usuária. O caso segue circulando amplamente nas redes, confirmando que, na internet, pescaria boa mesmo é aquela que rende boas histórias.
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VEJA O VÍDEO:
MECANISMO DE DEFESA
A lula utiliza a tinta como um mecanismo natural, acionado principalmente quando se sente ameaçada. Ao liberar a substância escura na água, o animal cria uma espécie de “nuvem” que confunde predadores, permitindo que ela fuja rapidamente. No caso do pescador nas Filipinas, o simples ato de ser retirada da água e segurada pode ter sido interpretado pela lula como um risco iminente à sua sobrevivência.
Essa reação é resultado de um processo biológico que envolve a glândula de tinta, localizada próximo ao sistema digestivo do animal. A glândula produz uma substância rica em melanina, responsável pela coloração escura, que é misturada à água no momento da expulsão. Essa mistura é então liberada através de um funil muscular, chamado sifão, com grande precisão e força.
Além de servir como distração, a tinta da lula também pode conter compostos químicos que reduzem a capacidade sensorial de alguns predadores. Isso significa que, além de atrapalhar a visão, a substância pode interferir no olfato e paladar de animais marinhos que a perseguem. Essa combinação torna o mecanismo de defesa ainda mais eficaz.
Cientistas acreditam que esse comportamento evoluiu ao longo de milhões de anos como uma resposta às condições perigosas do ambiente marinho. Para a lula, reagir rapidamente e gerar um bloqueio visual é vital, especialmente porque ela não possui carapaça ou estrutura óssea que a proteja fisicamente. Assim, a agilidade e a “bomba de fumaça” aquática se tornaram suas maiores aliadas.
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