
Em meio às histórias curiosas e assustadoras que a floresta amazônica guarda, algumas parecem saídas de um conto de terror, mas ganham contornos reais quando narradas por quem as viveu. O episódio recente envolvendo um influenciador digital é uma mostra de que, na selva, até um mergulho pode se transformar em um pesadelo.
O criador de conteúdo @leomarquews relatou ter sido vítima de um ataque de candiru, pequeno peixe amazônico conhecido por se alojar no corpo humano de forma dolorosa.
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De acordo com o influenciador, o caso exigiu uma intervenção médica imediata, durante a qual foram retirados cerca de 200 candirus de seu corpo. “Eu achei que ia morrer”, desabafou o criador de conteúdo, ao compartilhar a experiência com seus seguidores em uma postagem no Instagram. O episódio rapidamente chamou a atenção nas redes sociais e reacendeu discussões sobre os perigos escondidos nos rios da região.
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REAÇÃO NAS REDES SOCIAIS
O episódio repercutiu rapidamente, mas o que chamou ainda mais atenção foi a reação irônica dos seguidores. Nos comentários, a repetição constante da frase “sim, pessoal” no relato, acabou se transformando em alvo de brincadeiras. "Um ótimo vídeo pra assistir no mudo", escreveu uma seguidora. Outro ironizou: "Tem mais 'pessoal' do que candiru". Entre risadas e ironias, não faltaram também reações de agonia diante do vídeo: "Que agonia ouvir esse áudio", disse uma usuária, enquanto outro desabafou: "Insuportável, não aguentei assistir até o final".
Houve até quem comparasse o episódio a referências da cultura pop: "Simpson?", comentou um seguidor, levantando dúvidas sobre o tom da gravação. Outra, em meio ao humor, reforçou a marca do bordão: "1 candiru pra cada 5 sim pessoal".
A FAMA LENDÁRIA DO CANDIRU

O candiru (Vandellia cirrhosa) é um peixe de água doce da família dos bagres, típico da Bacia Amazônica. Embora meça em média poucos centímetros, tem fama lendária devido à sua capacidade de penetrar em orifícios de animais e humanos, fixando-se com espinhos microscópicos. Em ribeirinhos, há relatos antigos de ataques, geralmente associados a mergulhos sem proteção.
Especialistas destacam, porém, que casos como o relatado são raros. A maioria dos encontros com candirus ocorre de forma acidental, e a maior parte dos peixes da espécie se alimenta de sangue de outros animais aquáticos. Ainda assim, o temor permanece enraizado na cultura amazônica, reforçado por episódios como este, que rapidamente repercutem nas redes sociais.
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