O que era uma simples brincadeira de criança, agora se tornou brincadeira de apelo sexual nas periferias. Esta dança das cadeiras ganhou uma versão “proibidona”, como dizem os jovens frequentadores dos bailes funk. A prática, é uma espécie de passatempo entre os jovens e acontece em bairros periféricos e tem a mesma temática da dança original, só que, ao invés de sentar nas cadeiras, as meninas sentam “nos rapazes”.
É muito comum que os meninos fiquem sentados e as meninas dancem ao redor deles ao ritmo do funk, geralmente de saia e sem calcinha. Quando a música para de tocar, a menina deve sentar e praticar relação sexual com o menino que estiver na frente dela, seja ele quem for. Depois disso, a música volta a tocar e a “brincadeira” continua com outros parceiros. De acordo com as regras, os meninos vão saindo da roda conforme ejaculam. Quem ejacular por último, é o grande vencedor.
Os adolescentes não usam preservativos e como se mantém relação com diferentes parceiros na brincadeira, as chances de a menina ter uma gravidez indesejada e contrair doenças sexualmente transmissíveis, como o vírus HIV (da Aids), são muito grandes. Além disso, caso a garota engravide, é bastante difícil saber quem é o pai.
A Secretaria Municipal da Saúde do Rio de Janeiro divulgou o caso de uma menina de 13 anos que engravidou e contraiu o vírus HIV através dessa prática em um baile funk carioca. Foi através desse e de outros casos relatados às assistentes sociais que a “brincadeira” chegou ao conhecimento da Prefeitura que vem trabalhando na orientação sexual desses adolescentes em risco.
(Com informações Capricho)
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