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Ex-vocalista da banda Eva lança novo projeto

Unindo elementos do teatro, da dança, poesia, projeções e percussão, nasceu o primeiro projeto solo de Saulo, que deixou a Banda Eva este ano para partir em carreira solo. Batizado de “Saulo ao Vivo”, o registro aconteceu nos dias 06 e 07 de abril, na Con

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Unindo elementos do teatro, da dança, poesia, projeções e percussão, nasceu o primeiro projeto solo de Saulo, que deixou a Banda Eva este ano para partir em carreira solo. Batizado de “Saulo ao Vivo”, o registro aconteceu nos dias 06 e 07 de abril, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, em Salvador (BA) e mostra o mesmo cantor que arrebata multidões atrás do trio elétrico ou nos palcos, sempre de chinelo, roupas largas e um sorriso no rosto.

Ligados pela força da percussão e pelo sotaque baiano, a atmosfera de cada um dos três blocos do espetáculo: Bárbaro, Doce e Nego, desenhou-se através das figuras e intervenções projetadas em uma imensa parede composta por mais de quinhentos caixotes de feira. Com as participações especiais de Davi Moraes, Ivete Sangalo, Alexandre Carlo (Natiruts) e do baterista Cesinha.

Saulo mostrou sua essência ao público que esgotou os ingressos semanas antes das apresentações e fala empolgado do novo trabalho. “Eu quis dialogar com a arte no total, talvez tenha sido a grande experiência de arte da minha vida, porque esta coisa de se comunicar com o balé Afromundo, com as projeções, com os textos e os cenários e tal. Eu cantei só as minhas canções como trilha sonora de um espetáculo que já foi desenhado de forma bonita e honesta e tal, então é tudo para e pela arte. Foi uma experiência de arte muito grande”, relata.

Participações especiais revelam um artista eclético


A letra da inédita “Azamoa” reforça sua presença no bloco “Bárbaro”, exaltando a cultura indígena, seguida de “Planta na Cabeça”, uma das sete regravações. Logo depois surge a primeira participação especial do show na música “Niuma”. O carioca Davi Moraes e o baterista baiano Cesinha dividem com Saulo todo suingue da canção repleta de gírias tipicamente baianas: “Pode ser niuma, mas eu vou ver dacolé/ e se for esparro, sei não, vou me sair”.

A poesia e o amor apontam o norte intimista do segundo momento do show. Sob o comando do maestro Luciano Calazans, as batidas fortes da percussão dão lugar à suavidade das cordas e o medley “Tão Sonhada/ Só Por Ti/ Anjo” emociona a plateia e leva Saulo às lágrimas. A inédita “Zóio Teu” é acompanhada em coro pelo público e o segundo dueto acontece na música “União”. Ao lado da amiga Ivete Sangalo, os versos da canção são entoados como uma oração: “Eu te amo e te agradeço por tanto bem/Deus proteja a nossa união”.

A música “Esquadros” de composição e interpretação inesquecível de Adriana Calcanhotto, ganhou o suingue da percussão baiana, seguida por “O Mundo Estava em Guerra, mas “Aqui era Carnaval”, composta pelo brasiliense Alexandre Carlo (líder da banda Natiruts) terceiro e último convidado da noite.

Na abertura do bloco “Nego” – último do show- o texto escrito por Saulo “Amor Não Identificado” é lido na voz suave de Rebeca Cardoso – vencedora de um concurso cultural. A canção “Ginga do Reggae”, presente de Edson Gomes – maior expoente do reggae baiano – é reproduzida por Saulo e seus músicos com os arranjos da banda “Cão de Raça” (banda de Edson) e o balé mostra toda alegria e riqueza desse ritmo tão tradicional na Bahia.

O medley “Bárbaro Doce Nego/ Tudo Certo na Bahia” levanta o público que segue animado com a releitura do sucesso “Rua 15”, composta por Saulo em parceria com Fábio Rocha, e com a inédita e acelerada “Vú” - aposta de Saulo para o carnaval. “Agradecer” e “Anjo Bem” seguem aquecendo os tambores para o encerramento com a inédita e marcante “Terra de Curumim”.

“Saulo ao Vivo” sendo Bárbaro, Doce e Nego. O DVD traz ainda a entrega das cápsulas poéticas, além de mostrar um pouco da relação próxima que Saulo estabeleceu com seu público. O trabalho tem direção artística de Elísio Lopes Jr, do coreógrafo Zebrinha e da cenógrafa Renata Mottta.

Música baiana com uma pitada de poesia

A abertura do show ficou a cargo do texto “Somos a Bahia”, escrito por Saulo e recitado pela voz marcante de Aloísio Menezes: “...Somos pretos e cantaremos nossa cor”. Iniciando assim os primeiros acordes de “Raiz de Todo Bem”, música escolhida para abrir o espetáculo, exibindo o sotaque que permeou os três blocos do trabalho. A declaração de amor a Salvador foi acompanhada em uníssono pelo público.

Mas apesar de ousar na poesia, Saulo se esquiva. “Não sou poeta, escrevo uns textos. Poeta só quando crescer. Acontece que tenho a oportunidade de declamar pra mais pessoas, minha musica é de alcance popular, meu sonho é a poesia ser também. Algo que faça parte do dia a dia das pessoas… tão bom ver e viver poeticamente! É também uma maneira de equilibrar a euforia”, revela.

Logo em seguida foi a vez de “Preta”, a levada dançante e velha conhecida levantou a plateia. “Singela Bruta”, escrita por Saulo e seu sobrinho Lau, abriu alas para a primeira aparição do balé comandado pelo renomado coreógrafo Zebrinha. Com movimentos suaves e expressivos, tons terrosos e muita precisão, a performance deu vida à canção.

(Diário do Pará)

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