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Ativistas mantêm ocupação e cobram reformas

Você pode ter passado pelo centro da cidade e não ter notado que entre a feira aberta do Ver-o-Peso e o Mercado de Ferro está o Solar da Beira. Ou ter passado em frente ao prédio e não ter notado fitas coloridas em suas janelas e algumas frases poéticas c

Você pode ter passado pelo centro da cidade e não ter notado que entre a feira aberta do Ver-o-Peso e o Mercado de Ferro está o Solar da Beira. Ou ter passado em frente ao prédio e não ter notado fitas coloridas em suas janelas e algumas frases poéticas colocadas ali alguns dias atrás. A intervenção poética contrasta com um prédio de paredes sujas e janelas quebradas e é resultado do Movimento de Ocupação Solar das Artes, promovido por cerca de 120 ativistas para chamar a atenção da população que ainda não enxerga o abandono ao qual o prédio foi submetido.

A ocupação corre desde o dia 8 de maio, quando o grupo colocou instalação elétrica no prédio para poder habitá-lo. “Nem instalação elétrica ele tinha e, se você pegar em algumas paredes, vai perceber que elas estão ruindo. Lá embaixo está completamente depredado”, conta Raphaella Marques, integrante do movimento.Antes da chegada do grupo, o espaço era ocupado por pessoas com dependência química, geralmente dependentes do crack, que o utilizavam para fumar e dormir. Além deles, moradores de rua, animais abandonados, e por vezes os trabalhadores da Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan) aproveitavam o espaço para descansar e deitavam no chão.

O prédio é tombado nas três esferas, municipal, estadual e federal, e é administrado pela Prefeitura de Belém como parte do Complexo do Ver-o-Peso. “O prédio não tem porta, mas não é isso que faz dele público. Ele é tombado, é um patrimônio cultural e histórico para a cidade e o Brasil todo, mas está completamente abandonado. A estrutura está denegrida e não há uma programação nesse prédio em relação a nada. Então, a Secretaria Municipal de Economia (Secon) tentou nos tirar hoje (ontem) porque nós tínhamos uma autorização deles apenas para ficar do dia 09 de maio até o último domingo, e nós optamos por continuar”, explica Raphaella sobre a ação ocorrida na tarde de ontem, quando a Guarda Municipal tentou retirar os ativistas culturais do prédio.

Os manifestantes dizem que contam com a assessoria jurídica de dois advogados e que esperam se manter no prédio até que tenham alguma resposta do poder público sobre a manutenção desse bem cultural. Eles afirmam ter protocolado um pedido de audiência pública no Solar da Beira com representante da Prefeitura de Belém. A escolha do local, justificam, é para que não haja nenhuma dúvida sobre a situação em que se encontra o prédio.

(Diário do Pará)

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