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Pinturas de Luiz dos Anjos ilustram o Anuário

Já está nas bancas de revistas o “Anuário do Pará 2015/2016”, realização do DIÁRIO, onde é possível encontrar informações atualizadas sobre os 144 municípios paraenses. O projeto é pioneiro no segmento no Pará, e teve sua primeira edição lançada em 2010.

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Já está nas bancas de revistas o “Anuário do Pará 2015/2016”, realização do DIÁRIO, onde é possível encontrar informações atualizadas sobre os 144 municípios paraenses. O projeto é pioneiro no segmento no Pará, e teve sua primeira edição lançada em 2010. Este ano, um capítulo inteiro foi dedicado a Belém, com informações sobre os seus 400 anos e sua importância para a cena paraense. E a beleza dessa homenagem ainda vem integrada ao talento do artista plástico paraense Luiz dos Anjos.

Com a utilização de técnicas de pintura dentro do estilo de “arte naïf”, Luiz se vale de cores brilhantes e alegres, carregadas de detalhes e de uma visão idealizada da natureza. Assim o artista apresenta 20 pinturas que representam os principais monumentos, manifestações culturais e outros ícones da história e do cotidiano belenense.

Entre os elementos icônicos da cultura paraense que ele registrou, estão o Theatro da Paz, o Bosque Rodrigues Alves, os túneis de mangueiras e a Praça do Relógio. “São coisas que você encontra fazendo um passeio pela cidade, mas também retratei o Círio, o carimbó, os festejos de São João e o Pavulagem”, comenta.

Luiz dos Anjos tem 62 anos e já está no cenário de artes plásticas de Belém desde 1990. Todas as peças que ele produziu para o “Anuário” são exclusivas e nunca expostas. Um trabalho que, segundo ele, levou cerca de três meses. “Me sinto muito honrado, ainda mais por participar dessa publicação justamente nos 400 anos de Belém. Eu nunca tinha visto o ‘Anuário’, mas agora vou ver página por página desse presente maravilhoso dedicado ao nosso patrimônio, nossas riquezas”, afirma Luiz.

Natural de Santarém, ele já expôs na 11º Bienal Naïfs de Piracicaba, no Salão “Primeiros Passos” do CCBEU, na Galeria do Banco da Amazônia, na Galeria Theodoro Braga e na Galeria Debret, geralmente com trabalhos de temática urbana e sobre a cultura belenense.

“Eu conto que a minha história como artista iniciou ainda criança, aos cinco anos, quando vim da cidade de Santarém para Belém. É daí que começa minha lembrança da cidade que eu encontrei e sempre gostei de retratar. Quando comecei a me dedicar a esses trabalhos, eu já vinha retratando o cotidiano popular de Belém. Inclusive até sombrinha, algo que é a cara da cidade, já me serviu de suporte para pintar”, conta ele.

No todo, o artista acredita que, com as ilustrações do “Anuário”, conseguiu contribuir para uma ampla perspectiva dos leitores sobre as riquezas e o cotidiano do povo belenense. A edição 2015/2016 do “Anuário do Pará” conta com o patrocínio da Agropalma, Sistema Fiepa, Norte Energia, Sebrae, Unimed e Y.Yamada e com o apoio do Banco da Amazônia e da Eletrobras.

INGÊNUO

Dentro das artes plásticas, Luiz dos Anjos seguiu um caminho especial, muito comum a grandes artistas autodidatas. Ele tornou-se um artista “naïf”. O termo “Arte Naïf” foi criado na virada do século 19 para identificar a obra de Henri Rousseau, pintor autodidata admirado pela vanguarda artística dessa época, que incluía gênios como Picasso, Matisse e Paul Gauguin. É um estilo conhecido por abordar a arte de modo espontâneo, com plena liberdade estética, sem ligar para convenções – aspectos como perspectiva não são o foco, o que não impede os trabalhos de terem grande qualidade estética e revelarem grandes artistas.

“Eu já havia passado por várias exposições sem saber que eu me encaixava em um estilo, nunca tinha ouvido falar em arte naïf. Descobri quando recebi o convite para uma exposição coletiva e nesse panfleto fui ver que meu trabalho foi relacionado a esse tipo de arte. Só então fui perceber essa raiz, mostrando Belém, o cotidiano, as manifestações, hábitos, as praças, o Mercado do Ver-o-Peso a partir desse braço da arte”, conta Luiz.

“Quando comecei, retratava também estes lugares, mas eram como cenas sem vida, nada acontecia ali, até que conheci alguém que me disse que eu podia interferir e enriquecer o cenário. Passei então a fazer minhas criações tendo nelas meus elementos, pessoas, coisas acontecendo na pintura para dar vida ao meu trabalho”, completa.
(Lais Azevedo/Diário do Pará)

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