O Instituto Estadual Carlos Gomes (IECG) divulga hoje em seus murais o resultado do concurso “Dóris Azevedo para Jovens Instrumentistas”. Realizado na última semana, o concurso reuniu aproximadamente 80 jovens da capital e do interior do Estado, em competição nos instrumentos de corda, de metais, de madeiras, flauta doce, percussão, piano, violão, além de canto e música de câmara, em seis categorias: Incentivo, Infantil, Juvenil, Intermediário, Avançado e Livre. 

O clima entre os participantes foi de nervosismo, afinal, tratou-se de uma avaliação feita por profissionais da área. Mesmo assim, todos encararam o desafio como uma proposta de qualificar suas habilidades, a partir dos comentários e dos critérios dos avaliadores. 

“É a primeira vez que estou participando do concurso e acredito que é importante a avaliação do meu desempenho como músico, além de influenciar o aluno a estudar bem mais, e competir para se aperfeiçoar, já que essa competição gera experiência”, disse Davi Teixeira Sousa, de 18 anos, que há cinco estuda violão no Instituto Estadual Carlos Gomes, em Belém. 

Além da competição, o concurso é uma maneira de expor o desenvolvimento de cada estudante. A banca que julgou a modalidade “violão” foi formada pelos professores Maurício Gomes e Antônio Cano, e como convidado, o professor da Escola de Música da Universidade Federal do Pará (Emufpa), Marcelino Milhomen.

De acordo com o professor Maurício Gomes, os critérios de avaliação são baseadas na técnica, postura e interpretação. “O concurso é importante para o desenvolvimento do aluno, pois é uma maneira de fazer com que estudem mais e se aperfeiçoem, superando as suas dificuldades. Esse processo é muito positivo para eles. O candidato também tem o estímulo com o objetivo de participar do concurso, já que ao final é dada uma premiação”, opinou o professor.

(Dominik Giusti / Diário do Pará)

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