As algas são um símbolo da culinária japonesa. Mas, pela riqueza nutricional, cada vez mais elas vêm ganhando espaço numa dieta saudável e equilibrada. Não é para menos, afinal elas têm diversos minerais, como cálcio (são muito mais ricas em cálcio que os produtos lácteos), ferro e iodo, além de oligoelementos como cobre, zinco, estrôncio, cobalto, níquel, molibdênio, chumbo, estanho, vanádio, bromo, prata, cromo, bário, lítio e bismuto. Como se não bastasse, ainda são ricas em proteínas, carboidratos e vitamina A.

“Podemos encontrar esses benefícios tanto nas algas da água salgada quanto da água doce”, explica o médico Theo Webert, que atua em nutrologia e performance humana. Ele explica que as algas têm uma considerável semelhança com vegetais terrestres, mas elas são formadas por uma estrutura simples, sem caule, raízes ou folhas.

“Se consumidas com regularidade, podem agir como um poderoso antibiótico e acabam evitando possíveis formações de tumores, purificam o sangue e ainda ajudam na eliminação de possíveis complicações causadas por toxinas presentes na alimentação”, revela. Além disso, frisa o médico, pela grande proporção de fibras, as algas constituem um complemento ideal nas dietas de emagrecimento. “Além de satisfazerem o prazer de comer, proporcionam a sensação de estômago cheio e saciado pela dilatação da fibra”.

Entre os benefícios das algas está o auxílio na diminuição do colesterol e também a prevenção a arteriosclerose e a hipertensão. “Quando consumidas diariamente as algas marinhas elevam a oxigenação e fornecem uma ação com diversos benefícios sobre diversas partes do corpo, das glândulas, coração, artérias, fígado, rins, além de proporcionarem uma inacreditável força vital”, conta o especialista, ressaltando que o consumo equilibrado ajuda no tratamento de reumatismo, auxilia no tratamento da artrite, normaliza a pressão alta, acaba com os casos de prisão de ventre, trata a diarreia, ameniza e ainda auxilia no fim da bronquite, enfisema e reequilibram as funções da tireoide.

No mercado brasileiro, os tipos mais encontrados são nori, kombu, hijiki e wakame, todas de origem oriental. “Quando consumidas frescas, as algas devem ser deixadas de molho para atenuar sua salinidade. As que são apresentadas em embalagens comerciais já foram previamente lavadas e secas e devem ser deixadas de molho para hidratação e regresso à consistência natural”, explica o médico.

(Diário do Pará)

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