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Vigilância Sanitária emite nota sobre doença da urina preta

Caso alguém apresente esses sintomas é importante consultar um clínico geral

Imagem ilustrativa da notícia Vigilância Sanitária emite nota sobre doença da urina preta camera | Reprodução

A doença de Haff, popularmente conhecida como “doença da urina preta”, é causada por uma toxina que pode ser encontrada em peixes como o tambaqui, o badejo, a arabaiana ou em crustáceos, como a lagosta, o lagostim e o camarão. A substância gera danos no sistema muscular e em órgãos como rins.

No Pará, casos da doença estão sendo investigados pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), em Santarém, em Belém e o no município de Trairão, na região sudoeste do estado. Em Santarém, um homem de 55 anos teria morrido da doença.

Os sintomas aparecem após a ingestão de pescado, entre duas e 24 horas após a refeição, e são dor, rigidez muscular, perda de força, falta de ar, entre outros. Os órgãos de saúde recomendam procurar rapidamente uma unidade de saúde, em caso de sintomas, e tomar bastante água, além de suspender o consumo de peixes nos locais com casos suspeitos.

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Na tarde desta terça-feira (14), a Divisão de Vigilância de Marabá (Divisa) emitiu nota técnica orientando os consumidores do município. O órgão afirma que no momento a proibição de consumo de pescado em Marabá não é recomendável e pode causar sérios prejuízos ao sistema produtivo do município.

Segundo a Divisa, até o presente momento não foi identificado a ocorrência de pescado contaminado oriundo da piscicultura (cativeiro). “Os peixes que apresentam essa toxina se encontram em ambiente natural, em que não é possível realizar o monitoramento, diferente do peixe de cultivo”, afirma trecho da nota.

Ainda segundo a Vigilância Sanitária, caso alguém apresente esses sintomas, principalmente se for notado escurecimento da urina, é importante que a pessoa consulte um clínico geral para que seja possível avaliar os sintomas e realizar exames que ajudem a confirmar o diagnóstico.

VEJA MAIS: Vendedores de peixes reclamam da baixa procura em Marabá

A nota lembra ainda que a toxina não altera o sabor do alimento, não muda sua cor, nem é destruída pelo processo normal de cozedura e fritura é possível que as pessoas consumam esses peixes ou crustáceos sem mesmo saber se estão contaminados.

Em caso de suspeita da doença é necessário notificar a Vigilância Sanitária de Marabá. O órgão recomenda evitar o consumo de pescados ou crustáceos cuja origem, transporte ou armazenamento sejam desconhecidos. “O ideal é comprar esses produtos em locais com garantia de segurança”, afirma.

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