Com as chuvas que tem atingido a região, situações de acúmulo de água parada também se tornam mais comuns. Este é o cenário perfeito para a reprodução do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como a dengue e a zika.
Por conta desta situação, agentes de endemias da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) estão visitando as residências em bairros onde foram identificados focos de criadouro do mosquito Aedes aegypti.
Nesta quinta-feira (10), os agentes estiveram nos bairros Laranjeiras e Bom Planalto. As visitas estão sendo realizadas desde fevereiro, já tendo passado por locais como Novo Horizonte, São Félix Pioneiro, Folha 33, Vale Itacaiúnas, entre outros. Os locais visitados são escolhidos de acordo com o Levantamento de Índice Rápido (LIRA), que é realizado trimestralmente.
Nesse levantamento, os agentes de combate às endemias (ACE) realizam visitas domiciliares para averiguar se há a presença de larvas do mosquito e, a partir dos dados coletados, a coordenação traça estratégias de combate onde houver maior incidência de criadouros.
Os outros locais considerados de alto risco atualmente são Jardim Tropical, Jardim Vitória, Folha 25, Folha 13, Folha 30, Bom Planalto, Independência, Folha 22, Liberdade e São Félix 1.
As visitas são realizadas por duas equipes, de segunda a sexta, no período matutino e vespertino. São visitadas mais de 450 residências por dia. Além das duas equipes, há agentes que trabalham em pontos estratégicos que exigem um maior cuidado, como o aeroporto, siderúrgicas, entre outros.
“Nós visitamos as casas, identificamos os locais que contém água parada, fazemos a retirada e conversamos com os moradores, instruindo eles de como proceder e alertando para os riscos”, comenta Elaine do Livramento, coordenadora de campo das equipes.
A aposentada Antônia Cardoso, 77 anos, recebeu muito bem os agentes. Ela conta que já teve dengue, uma filha teve Chikungunya e ressalta a importância de tomar os cuidados. “Essas ações têm uma importância muito grande. A dengue não é brincadeira, quando peguei sofri muito. Minha filha tem 37 anos e pegou a Chikungunya parecia que ia morrer. Portanto é bom evitarmos isso”, conta.
Abrigos
Durante esse período chuvoso também estão sendo realizadas visitas periódicas aos abrigos das vítimas das cheias dos Rios Tocantins e Itacaiúnas.
Além das visitas das casas dos moradores para dar orientações e encontrarem possíveis focos de proliferação do mosquito, é realizada a aplicação do fumacê em locais específicos. Em 2021, foram realizadas 137 ações desse tipo.
“As ações de controle químico têm como principal objetivo eliminar os vetores e quebrar o ciclo reprodutivo desses mosquitos, dentre eles, especificamente o Aedes aegipty. A coordenação de endemias realiza essas atividades de forma estratégica, em pontos prioritários, ou onde os indicadores do LIRA apontam alto risco de infestação por esse mosquito”, explica o titular da coordenação, Amadeu Moreira.
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Enquanto o fumacê, que produz névoa, é aplicado em ambientes abertos como ruas, a pulverização em partículas é mais voltada para ambientes fechados. Durante o ano, a coordenação de endemias atende requerimentos de locais, como postos de saúde, departamentos de polícia e exército para aplicação do produto, quando criadouros são identificados.
Entre os locais com maior foco de incidência do mosquito estão Jardim Tropical, Jardim Vitória, Folha 25, Folha 13, Vale do Itacaiúnas.
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