Não é a primeira vez que um incidente ocasionado no banco de areia localizado no rio Tocantins bem próximo a ponte rodoferroviária é registrado. Pelo menos é o que dizem os pescadores e barqueiros que utilizam o local. Foi nessa mesma área que no sábado passado (16) o militar Maickson Henrique da Silva Moura Fé, de 21 anos, se afogou e morreu tentando salvar pelo menos mais dois jovens que também estavam se afogando.
No dia 11 de julho deste ano, Luis Fernando da Conceição Melo, de 17 anos, estava brincando com seu irmão no rio Tocantins, momento em que de repente o rapaz mergulhou mas não submergiu mais. O corpo dele foi encontrado mas já sem vida.
O acesso para o banco de areia, que é independente da praia do Tucunaré, formada também por bancos de areia mais adiante no rio, é feito por uma rampa localizada no bairro Geladinho, no núcleo São Félix. De lá os banhistas atravessam para o local para se divertirem. Entretanto pescadores dizem que a área é perigosa, e que não é a primeira vez que esse tipo de incidente ocorre no local.
De acordo com o barqueiro Odon Lopes Miranda, 53, que atua na área há pelo menos 30 anos, a área é perigosa com vários sinistros já registrados entre os companheiros. "Já teve sim outros riscos inclusive com alguns companheiros quase se afogando", disse ele. "Já ajudamos várias pessoas que iam se afogando nesse mesmo local, aqui é perigoso, e a gente toma cuidado, mas precisamos de um apoio do poder público, porque infelizmente não conseguimos salvar todo mundo", declarou seu Odon.
Veja também!
Facebook anuncia mudanças para atrair o público jovem
Mulher descobre gravidez ao sentar no vaso: "vi pés saindo"
Vídeo: jaguatirica é encontrada dormindo na cama de criança
De acordo com o tenente Emílio, do 5º Grupamento Bombeiro Militar de Marabá, em qualquer local, praia ou balneário, é preciso dar atenção a não ir banhar em locais ou profundidades fundas. "A orientação do corpo de bombeiros é que a pessoa procure estar se banhando em áreas em que a profundidade não ultrapasse a altura da cintura", disse. "É uma profundidade em que mesmo que a pessoa caia no chão, ela consegue ter a facilidade para se levantar e sair da situação", declarou.
Tenente Emílio declarou ainda que essas recomendações devem ser redobradas em balneários onde não se tem a presença do corpo de bombeiros e que a pessoa não conheça. "Há risco de terem buracos, canais, zonas de correnteza, redemoinhos, vários riscos que se a pessoa não tiver ciente, ela pode acabar se colocando aquele risco e assim podendo sofrer algum tipo de acidente", enfatizou. (Com apoio de James Oliveira da RBATV)
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar