O nível do rio Tocantins em Marabá no sudeste paraense amanheceu nesta terça-feira (3) com 8,12 metros. Os dados foram divulgados pelo Boletim Informativo de Vazões e Níveis do Rio Tocantins, órgão da Superintendência de Gestão de Operação de Sistema da Eletronorte, que monitora o comportamento do rio Tocantins. A entidade apresenta o relatório diário, principalmente por conta da Hidrelétrica de Tucuruí, e para que haja a manutenção dos vertedouros.
Até a próxima sexta-feira (6) a previsão da Eletronorte é de que o nível do rio se mantenha assim, chegando a 8,13m.
O nível de alerta é de 10 metros, momento em que a Defesa Civil de Marabá começa a fazer a mudança das famílias para áreas de abrigo. O rio Itacaiúnas também sobe de nível paralelo ao Tocantins. Em 2022, o nível dos dois rios começaram a subir no início de janeiro, o que também alerta tanto a Defesa Civil quanto o corpo de bombeiros.
Para os próximos dias há previsão de chuva para a região. De acordo com o Instituto Nacional de Metereologia, Inmet, a previsão do tempo para Marabá nesta quarta-feira (4) é de "Muitas nuvens com pancadas de chuva e trovoadas isoladas", pela manhã e de "Muitas nuvens com pancadas de chuva e trovoadas isoladas", à noite. Para quinta e sexta-feira (5 e 6) a previsão é de "Muitas nuvens com pancadas de chuva e trovoadas isoladas".
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O coordenador da Defesa Civil de Marabá, Walmor Costa declarou que, assim como aconteceu no ano passado, medidas já estão sendo tomadas, como a aplicação de planos de contingência: “Já nos reunimos duas vezes com o Corpo de Bombeiros, Exército e Defesa Civil do Estado, junto às secretarias apoiadoras, no intuito de formar um plano de ação”.
Sobre a questão de construção dos abrigos, o chefe de gabinete salientou que ainda é cedo para tratar da questão, muito porque a situação esse ano é diferente. Para ele, é bem provável que não haverá uma enchente como no ano passado. No entanto, assegurou que todas as precauções estão sendo tomadas mediante à gravidade que se instalar.
O mapeamento de todas as áreas afetadas pelas cheias, realizado pela Defesa Civil em parceria com a Secretaria de Assistência Social, trouxe um maior esclarecimento sobre os ambientes de maior e menor preocupação, etiquetados por zonas verdes, amarelas, laranjas e vermelhas, conforme a periculosidade de cada uma: “Se o rio chegar aos 10 metros, nós saberemos quantas pessoas serão desabrigadas e onde, assim, teremos consciência do que vamos precisar para dar cobertura e a ajuda necessária para esses marabaenses", enfatizou. (Com informações de Eletronorte e Correio de Carajás)
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