![Educadores ocuparam a sede da Semed na manhã desta terça-feira (29) Imagem ilustrativa da notícia Vídeo: professores em greve promovem ‘panelaço’ na Semed](https://cdn.dol.com.br/img/Artigo-Destaque/820000/1200x0/GREVE-OK_00825382_0_-t.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F820000%2FGREVE-OK_00825382_0_.jpg%3Fxid%3D2713979&xid=2713979)
Professores da rede municipal de ensino em Marabá, no sudeste do estado, em greve, fizeram um 'panelaço', na sede da Secretaria Municipal de Educação (Semed) na manhã desta terça-feira (29).
Os servidores ocuparam as dependências da secretaria e usando panelas e latas de alumínio fizeram muito barulho. A agenda de mobilização da categoria começou no último dia 9.
Entre as principais reivindicações estão o pagamento do piso salarial, hora-atividade e reajuste no vale-alimentação. “Municípios onde tem receitas muito menores do que Marabá todos tem o salário inicial do magistério melhores do que o nosso. Para você ter uma idéia um professor de contrato no estado, ele entra ganhando para 200 horas, que são às 40 horas semanais, esse professor já entra ganhando no estado R$ 8 mil. Esse contratado no município, com as mesmas 200 horas, o município de Marabá, um município rico, paga R$ 3.150,00”, disse,
![Professores estão realizando manifestação deste o dia 9 de agosto](https://cdn.dol.com.br/img/inline/820000/767x0/GREVE-OK-1_00825382_0_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol.com.br%2Fimg%2Finline%2F820000%2FGREVE-OK-1_00825382_0_.jpg%3Fxid%3D2713982%26resize%3D380%252C200%26t%3D1721323511&xid=2713982)
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp), as pautas da hora-atividade e reajuste do piso salarial seguem sem avanço. “Para você ter uma ideia uma hora-aula no estado está mais de R$ 50,00, no município é R$ 15,50. E a gente pede no município para a prefeitura nos explicar o porquê disso”, questionou o diretor do Sintepp, Lucimar Tavares.
![Professores na manhã desta terça (29), na Semed](https://cdn.dol.com.br/img/inline/820000/767x0/GREVE-OK-2_00825382_1_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol.com.br%2Fimg%2Finline%2F820000%2FGREVE-OK-2_00825382_1_.jpg%3Fxid%3D2713983%26resize%3D380%252C200%26t%3D1721323511&xid=2713983)
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A professora Dulcilene Dias foi uma das participantes do protesto. Para ela, a situação está insustentável. “Nós como educadores estamos lutando pelos nossos direitos e reivindicando que é de direito nosso. Vamos continuar por tempo indeterminado até ele resolver tudo que ele tem que pagar para nós da educação”, disse.
PREFEITURA
Em nota, a Prefeitura Municipal de Marabá afirmou que tem mantido um diálogo constante com o sindicato, diálogo este que resultou na formação de uma comissão permanente para discutir pautas da entidade. “As pautas vem sendo resolvidas de forma constante com base na realidade financeira da prefeitura. O direito de greve é garantido por lei e de forma alguma altera de forma negativa as negociações”, diz a nota.
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