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NA SEMANA DA PÁSCOA

Cotação do cacau nas alturas anima produtores de Marabá

Produtores da amêndoa do cacau do sudeste paraense comemoram a alta do preço, resultante de problemas de produção na Costa do Marfim e Gana

Imagem ilustrativa da notícia Cotação do cacau nas alturas anima produtores de Marabá camera Sítio Cacau Morango, no Projeto de Assentamento Tibiriçá, tem mil pés dando alegria para produtor marabaense | Edinaldo Sousa

Os produtores de cacau estão com motivos de sobra para comemorar. O preço está tendo um acréscimo considerável, o que vem animando os produtores que cultivam a amêndoa na Amazônia, principalmente na região sudeste do Pará.

Por volta de 12h15 desta quarta-feira (27), a tonelada da amêndoa estava na casa dos U$ 9.420, que numa conversão aproximada dá uma média de R$ 44 mil a tonelada.

Esse aumento se dá por uma combinação de fatores que levaram à escassez da principal matéria prima para o chocolate e derivados. Pela manhã, os mercados financeiros globais testemunharam os preços do cacau na bolsa de Nova York sendo um marco histórico.

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Essa ascensão nos preços do cacau não é apenas uma boa notícia para os investidores, mas também reflete os desafios enfrentados pelos principais produtores globais da commodities. Costa do Marfim e Gana, que juntos respondem por uma grande parcela da produção mundial de cacau, têm enfrentado dificuldades em suas safras devido a uma série de fatores, incluindo condições climáticas adversas e desafios industriais.

Os problemas de safra nessas regiões-chave abrem espaço para outros produtores emergentes, como Equador e Peru, que estão sendo procurados por processadoras de cacau em busca de alternativas de abastecimento.

Esse cenário destaca não apenas a vulnerabilidade do mercado às flutuações na oferta, mas também a crescente diversificação geográfica na produção de cacau.

Produtores da amêndoa do cacau do sudeste paraense comemoram a alta do preço, resultante de problemas de produção na Costa do Marfim e Gana Dol Carajás 02

Em Marabá, apesar de ser um pequeno produtor, Ivanilson Lima está com um sorriso de uma orelha a outra. Ele está neste toada há quatro anos e atualmente o sítio Cacau Morango, no Projeto de Assentamento Tibiriçá, tem mil pés em franca produção, mas o planejamento é cultivar pelo menos cinco mil árvores de diversas variedades, como o CCN 51, PS 1319, entre outras.

“É o assunto do momento, cacau, então quem aproveitar esse é um bom momento, plante”, recomenda Ivanilson Lima, inclusive ele é tão otimista com a cultura que está vendendo aos produtores mudas enxertadas e com alto potencial de produção.

“Esse é o plano, oferecer mudas de qualidade e alavancar a cultura do cacau”, destaca dizendo que não precisão de grande extensão de terra para cultivar e sim dar atenção e cumprir todas as etapas que essa cultura precisa e daí é só esperar para colher os bons frutos. (Com informações de Edinaldo Sousa)

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