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A enchente não atinge só famílias em Tucuruí e Marabá, sudeste do Pará. Os moradores da zona rural de Breu Branco e Baião também já contabilizam os prejuízos causados pela cheia do Rio Tocantins. Na Vila de Pederneiras, que pertence a Tucuruí, 12 famílias já estão sendo retiradas e levadas para casa de parentes. No Quilombo de Vila das Crioulas e Vila Açaizal (Breu Branco), Matacurá, Vila de Ituquara e Joana Peres (Baião) a água já tomou conta das casas e destruiu as plantações.

A situação é tão atípica que os moradores passaram a recorrer a Associação das Populações Organizadas Vítimas das Obras no Rio Tocantins e Adjacencias – Apovo, que está reunindo as reclamações para poder acionar os órgãos competentes a tomarem providências quanto ao remanejamento e amparo das famílias atingidas nessas localidades.
Conforme o presidente da Apovo, Ademar Ribeiro de Souza, a situação é urgente e os prejuízos desses agricultores e pescadores já são incontáveis. “Teve gente que perdeu toda a plantação por causa da cheia, além dos que perderam geladeira, fogão, camas, colchões, bem como muitos animais que eram criados para venda ou para o consumo da família. A situação é preocupante e as autoridades precisam ajudar também essas pessoas nas zonas rurais”, pede o presidente da Associação.
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Os moradores têm usado as redes sociais também para compartilhar seus infortúnios devido à enchente. Na Vila das Crioulas, a Associação da Comunidade Quilombola Felipa Maria Aranha tem usado sua conta no Instagram para mostrar a situação dos moradores.
Na Vila de Pederneiras, em Tucuruí, os moradores estão sendo retirados com a ajuda de homens do Exército, Defesa Civil e Secretaria de Apoio à Segurança Pública.
Tucuruí
Na cidade de Tucuruí, mais de 190 famílias já estão em abrigos provisórios por causa do nível do rio Tocantins que continua subindo. A prefeitura construiu cinco abrigos para abrigar os desalojados.
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