Cobras são capazes de despertar medo até em pessoas que nunca tiveram contato com estes animais. Uma cobra sucuri de grande porte foi resgatada no quintal de uma casa em Barreirinhas, no Maranhão, na última quinta-feira (22).
A sucuri atacou um cachorro e mordeu o braço de um homem idoso que tentou salvar o animal.
O Corpo de Bombeiros do Maranhão informou que a cobra apareceu primeiramente próximo a um córrego da cidade. O idoso teve o antebraço mordido pelo animal ao tentar salvar o cachorro.
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Vizinhos perceberam a situação, acionaram os bombeiros e ajudaram a vítima a se desvencilhar da cobra. A sucuri foi contida e amarrada a uma árvore.
Os bombeiros resgataram o animal e a devolveram à natureza, em um trecho do Rio Preguiças, na zona rural de Barreirinhas. O idoso foi encaminhado a uma unidade hospitalar para realizar exames. Não há informações sobre o estado de saúde.
O Corpo de Bombeiros ressalta que é muito comum observar répteis, principalmente as cobras, em localidades urbanas na quadra chuvosa. A recomendação é evitar contato com o animal e solicitar apoio dos bombeiros. Em caso de picada, a vítima deve buscar apoio médico e manter o local atingido o mais parado possível.
MEDO DE COBRAS PODE SER HEREDITÁRIO. VOCÊ SABIA?
Cobras são capazes de despertar medo até em pessoas que nunca tiveram contato com estes animais. A razão para isso parece ter sido descoberta. Segundo cientistas, o pavor diante dessas criaturas pode ser hereditário e está presente até em bebês com seis meses, muito antes de terem aprendido a reagir frente a um perigo.
“Concluímos que o medo de cobras e aranhas é de origem evolutiva”, afirma a neurocientista Stefanie Hoehl, da Sociedade Max Planck, na Alemanha. A reação estressante é herdada e predispõe as pessoas a enxergar esses animais como perigosos ou repugnantes. Mas, quando isso acompanha outros fatores, pode se transformar em um medo real ou mesmo em uma fobia.
O problema do medo a esses animais é quando ele se transforma em um transtorno de ansiedade que limita a vida cotidiana de uma pessoa. O estudo afirma que 1% a 5% da população mundial sofre desse tipo de fobia frente a pelo menos uma dessas criaturas.
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