
Durante as buscas pelos restos mortais de Jorge Avalo, conhecido como Jorginho, morto por uma onça na última segunda-feira (21), o animal retornou ao local e tentou esconder o corpo novamente. O caso aconteceu na região do Touro Morto, no Pantanal de Mato Grosso do Sul, e mobilizou moradores e autoridades ambientais.
Já na manhã da última terça-feira (22), equipes que participavam da busca pela vítima localizaram os restos mortais com o auxílio de rastros deixados pela onça na mata. De acordo com registros em vídeo feitos no momento da ação, o corpo estava sendo arrastado por cerca de 50 metros quando foi encontrado.
Ao perceber a aproximação dos agentes, a onça demonstrou comportamento agressivo, avançando contra o grupo. Um dos homens envolvidos nas buscas foi ferido no braço durante o ataque, sendo socorrido no local. Segundo testemunhas, o animal só recuou após disparos serem efetuados.
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Jorginho era caseiro de um pesqueiro particular e bastante conhecido na comunidade local. O ataque teria ocorrido enquanto ele coletava mel próximo à mata. Um amigo da vítima, que foi ao local conversar com ele, encontrou marcas de sangue e vestígios da presença do animal, acionando as autoridades.
As circunstâncias do ataque e o comportamento persistente da onça estão sendo investigados por órgãos ambientais, que acompanham o caso de perto. O animal ainda não foi localizado após o novo confronto.
Em uma publicação nas redes sociais, Henrique Abrão Charles, biólogo e jornalista conhecido por sua atuação com serpentes, comentou o caso. Segundo ele, ataques de onças são extremamente raros. “É uma coisa muito rara de acontecer. Geralmente ataque de onças em seres humanos é uma onça esfaimada, até meio banguela, mais velha, pode até estar cega e ela ataca quem tiver pela frente.”, explicou.
Veja o vídeo:
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