O cacau paraense no topo do mundo. Em Amsterdã, na Holanda, um pequeno produtor de cacau de Ilhéus (Bahia) e dois de Medicilândia (Pará), foram premiados na última quinta-feira (8), no Cacao of Excellence Awards, concurso que escolhe as 50 melhores amêndoas do mundo durante a Semana do Cacau de Amsterdã (Amsterdan Cocoa Week).
Do Pará, os premiados são: Robson Brogni e Míriam Federicci Vieira, ambos de Medicilândia, no sudoeste do Estado e da Bahia, Luciano Ramos de Lima.
O Cocoa of Excellence é uma plataforma global única que descobre, reúne, promove e recompensa produtores de cacau de excelência de todas as origens produtoras pela qualidade superior do cacau e diversidade de sabores. Participaram da seleção 222 amostras de grãos de cacau de 52 países, entre os quais o Brasil.
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A participação dos produtores é fruto de financiamento dos recursos do Fundo de Desenvolvimento da Cacauicultura do Pará (Funcacau). A equipe esteve acompanhada do secretário de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca, Giovanni Queiroz.
Além dessa premiação altamente qualificada na Holanda, o cacau paraense se destaca em eventos de renome, como é o caso do Salão de Paris, na França, do Festival Internacional do Chocolate e do Cacau em Ilhéus, ou em Altamira e Belém.
Estes produtores premiados têm em comum a excelência das amêndoas resultantes de inúmeros processos, desde o plantio passando pela fermentação no que resulta em amêndoa gourmet destinada à produção de cacau fino.
Claro que esse trabalho a mais é bem remunerado pelos mercados mundiais. O cacau comum, atualmente oscila entre R$ 22,00 a R$ 24,00 o quilo, enquanto o cacau fino esse valor praticamente dobra, tamanha a qualidade.
No Pará existem, segundo a Sedap, cerca de 30 mil produtores do Estado sendo que na região da Transamazônica e Xingu estão concentrados àqueles que mais se destacam na produção de cacau fino, a exemplo destes dois cacauicultores premiados na Holanda.
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