Um comerciante está sendo procurado pela Polícia Civil de Marabá, no sudeste do estado, acusado de ameaçar de morte vários trabalhadores.
A Polícia Civil iniciou investigação a partir de denúncias que o comerciante contratava serviços de terceiros para a revenda de mercadorias, entre estas, calcinha, cueca e sandália. Na hora de receber o dinheiro da venda, entretanto, ele não admitia receber a mercadoria de volta, às quais não teriam sido vendidas pelos contratados.
Ele exigia, mediante ameaça de arma de fogo, o pagamento integral da mercadoria que havia repassado para venda. Na tarde desta terça-feira (12), os policiais passaram a fazer diligências para encontrar o comerciante, na Folha 17, na Nova Marabá, onde funcionava o centro de distribuição.
Segundo a polícia, um funcionário estava no local e se recusava a abrir a porta. Ao olhar pela brecha do portão, os policiais constataram que na garagem do imóvel funcionava um centro de manufaturamento, onde eram embaladas as peças íntimas de roupa de forma individual a fim de conferir-lhe originalidade.
Ao entrar no imóvel, os agentes encontraram mais outro homem, que se dizia cobrador e motorista. O proprietário da distribuidora, Marcelo Rogério Andrade da Silva, autor das ameaças, não se encontrava no local.
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“A Polícia Civil se deparou com uma grande quantidade de roupas falsificadas de marcas renomadas. Toda mercadoria foi apreendida e as duas pessoas, que estavam neste local, foram responsabilizadas por crimes contra as marcas”, informou o superintendente de Polícia Civil, delegado Vinícius Cardoso.
Ainda segundo o delegado, o proprietário do imóvel e responsável pelas ameaças está sendo procurado pela polícia. No local foram apreendidos sete sacos de fibras com roupas íntimas, masculinas e femininas. Já as duas pessoas encontradas no centro de distribuição foram conduzidas para a 21ª Seccional de Polícia Civil, onde foram autuadas por crimes contra as marcas, que prevê pena de 1 a 3 meses, além de multa.
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