Um homem foi preso em flagrante por ameaça, porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas em Parauapebas, no sudeste do Pará. O acusado, Fernando Pinto Brandão, ameaçou atirar em uma equipe da Equatorial Energia, após alegar que sua energia tinha sido cortada.
O caso aconteceu por volta de 10h30 desta terça-feira (26), no Bairro Liberdade I. Ele foi detido por equipes da Polícia Militar e da Ronda Ostensiva Municipal (ROMU) da Guarda Municipal de Parauapebas (GMP).
De acordo com a GMP, a equipe da ROMU estava em patrulhamento no Bairro Rio Verde, quando foi acionada pelo Centro de Controle e Operações (CCO) que um indivíduo estava ameaçando uma equipe da Equatorial Energia.
A guarnição seguiu para o local e ao chegar, junto com a equipe da Polícia Militar, avistou o acusado, depois identificado como Fernando Pinto, que estava com uma arma de fogo em punho. Ao ver as equipes, ele jogou a arma no chão.
Os agentes se aproximaram e pegaram a arma, um revólver calibre 38, da marca Taurus, que estava com uma bala no tambor. O acusado foi contido e algemado, já que estava bastante alterado.
Ele autorizou a entrada dos agentes em sua casa, dizendo que não havia nada de ilícito no local. Durante as buscas no imóvel, foram encontrados em cima da geladeira, dentro de uma panela de pressão, um bloco de maconha, que estava enrolado com fita, pesando 168 gramas; dois pedaços da mesma droga pesando 10 gramas; e mais um papelote e um cigarro da substância entorpecente.
Ainda segundo a GMP, os agentes conversaram com os funcionários da Equatorial, que relataram que Fernando começou a discutir e ameaçá-los, dizendo que sua energia tinha sido cortada e que ia buscar uma arma. Pouco tempo depois ele voltou em uma motocicleta e portando o revólver.
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Ao ver a arma, eles correram buscando proteção e ligaram para o CCO e o 23º Batalhão da Polícia Militar pedindo ajuda. Diante dos fatos, o acusado recebeu voz de prisão e foi conduzido para a 20ª Seccional Urbana de Parauapebas, onde foi apresentado junto com arma e a droga apreendida em sua casa, para as medidas de competência da Polícia Civil. Fernando, depois da confusão feita e vendo que a casa tinha ‘caído’, desabou no choro.
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