O juiz titular da Comarca de Redenção, no sul do Pará, Haroldo Fonseca remarcou o julgamento para os dias 1º e 2 de dezembro deste ano de dois acusados de matar a missionária Maria Francisca de Sousa Vaz, em Redenção, no sul do Pará.
O crime, segundo denúncia do Ministério Público, foi arquitetado pelo genro Jean Altamir Rodrigues da Silva e filha da vítima, Aline Lázara Gomes de Sousa Vaz. O julgamento deles seria realizado na última quinta-feira (29), mas foi adiado por conta de um advogado que adoeceu e alegou não ter condições de atuar no Tribunal do Júri.
A missionária foi assassinada no dia 9 de dezembro de 2017, na casa dela, na rua Paulo Quartins Barbosa, Setor Serrinha. A amiga dela, Joanice Oliveira de Jesus, também assassinada, por estar em local e hora errados, já que o alvo dos matadores seria apenas a missionária.
A investigação, à época, conduzida pelo delegado Antonio Miranda Neto, identificou a participação de sete acusados, de envolvimento direto e indireto no crime.
Entre eles, Ricardo Pereira Lima da Silva, o genro, Jean Altamir Rodrigues da Silva, a filha Aline Lásara Gomes de Sousa Vaz, Wesley Costa da Silva, Euzilene Alves de Almeida, Ednelson da Silva Rosa de Oliveira e Dourivan Sousa Lima.
Ricardo Pereira da Silva, este teria assumido o crime numa tentativa de eximir os demais réus, contudo, todos foram denunciados por conta dos fortes indícios. Ele iriam receber R$ 5 mil para matar a missionária.
Eles, segundo a investigação policial, usaram com ardil, para acessar a casa da vítima, o argumento de que pretendiam fazer uma campanha de oração, assim a mulher abriu a porta e horas mais tarde as duas mulheres foram assassinadas com golpes de arma branca e objetos contundentes.
Jean Altemir, ainda segundo a denúncia, dois dias após o crime, publicou na rede social dele uma frase como se estivesse triste e com saudade da sogra.
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Neste caso bastante emblemático, exceto Ricardo, todos os acusados alegam inocência, porém os advogados de defesa, entre eles, Arnaldo Ramos e Railson Campos que defendem a Aline Vaz. Eles devem ter bastante trabalho para tentar convencer os jurados da inocência dela.
Como o júri ocorre somente no final do ano, se tudo der certo, até lá os acusados seguem presos em Marabá e Redenção.
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