Preso acusado de matar guarda municipal e o amigo dele 

Um guarda municipal e o amigo dele, também funcionário público, foram mortos covardemente a facadas em Parauapebas, sudeste do estado. Um dos acusados do crime foi preso no final da tarde desta quarta-feira (23) pela Guarda Municipal e autuado em flagrante pela Polícia Civil por duplo homicídio triplamente qualificado.

O guarda municipal Robson de Paula Azevedo, de 39 anos, e Giovany Gomes Nascimento, de 43, foram mortos na madrugada da última quarta-feira (23), no Bairro Cidade Jardim.

A Delegacia de Homicídios de Parauapebas autuou em flagrante por homicídio triplamente qualificado Deusimar Barbosa Martins, o “Galego”, acusado de ser um dos participes do duplo homicídio.

“Galego” foi preso pela Guarda Municipal de Parauapebas (GMP). Os outros dois participantes no duplo homicídio também já foram identificados, um deles, de prenome Jocelio, era quem dirigia o automóvel Celta branco, que atropelou intencionalmente Robson, por volta de 3h30, quando ele seguia de moto pela Avenida dos Ipês, no Bairro Cidade Jardim, após sair de um bar, onde estava com Giovany.

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O momento do atropelamento foi flagrado por câmeras de segurança. Segundo o apurado nas investigações, após o acidente as vítimas foram sequestradas pelos suspeitos.

Giovany, ao ver o amigo sendo atropelado, voltou para socorrê-lo. Quando seguia no seu veículo, um Renault, modelo Kwid, de cor laranja e de placa QVU-7E01, foi interceptado pelos criminosos. Imagens de câmeras de segurança mostram ele depois sendo agredido e esfaqueado por dois dos assassinos.

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Os corpos dele e de Robson foram localizados pela manhã, na Avenida Q, distantes cerca de 200 metros um do outro.

As investigações estão em andamento, para apurar as motivações do crime, e seguem as buscas para prender os outros dois homicidas, que estão foragidos.

O corpo do GM foi levado para o Tocantins, onde ficou de ser sepultado. Segundo o comandante, o momento é de tristeza para a corporação. “É um momento de muita consternação para todos nós. Ele era um agente exemplar”, frisou Giego Lúcio.