
Um caso de feminicídio chamou a atenção das autoridades do Distrito Federal neste final de semana. Um homem tirou a vida da companheira com um tiro na testa na frente de uma criança. O homem fugiu após a ação fatal e é considerado foragido.
Paulo Roberto Moreira Soares, 38 anos, procurado após matar a ex-companheira Izabel Aparecida Guimarães de Sousa, 36, com um tiro na testa, no P Sul, em Ceilândia (DF), na tarde do último sábado (4), mandou um áudio em um grupo de amigos no WhatsApp, logo depois de cometer o homicídio, confessando o crime.
“Ai, véi! Eu estou sem palavras. A Bel (Izabel) me deixou louco. Ela pegou todo o meu dinheiro da conta e ficava rindo, falando que eu iria passar vergonha”, disse. “Eu cheguei lá nela e disse: ‘Desbloqueia a conta, Bel. Mande para a minha conta de volta’. Ela falou que não voltaria e eu não pensei. Que merda, bicho! Eu matei o amor da minha vida”, finalizou.
Ouça:
Na manhã deste domingo (5), a Justiça do Distrito Federal expediu mandado de prisão no nome suspeito e, agora, ele passou a ser foragido.
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Em depoimento à PCDF, um amigo de Paulo disse que o assassino e a vítima mantiveram um relacionamento durante 10 anos e tinham uma filha de oito anos. Contudo, conforme relatou à polícia, o casal se separou há cerca de um mês.

Segundo o amigo, antes de cometer o assassinato, Paulo foi a uma festa, onde consumiu bebida alcoólica, e, após o fim do evento, continuou bebendo em uma distribuidora. Ao saber do crime, o amigo disse que tentou contatar Paulo, sem sucesso.
Entenda o caso
Paulo matou Izabel com um tiro na testa dentro da casa da vítima, na QNP 30, conjunto F, casa 42, Ceilândia. A filha do casal estava no imóvel e presenciou o crime.
Após o homicídio, o acusado teria falado para a filha que a mãe dela “já era”, e, em seguida, fugido em um Fusion preto.
A vítima foi levada com vida, porém em estado grave, ao Hospital de Base, mas não sobreviveu. O caso é investigado como feminicídio pela Delegacia de Atendimento à Mulher II (Deam II).
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