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INVASÃO DE TERRAS INDÍGENAS

PF prende presidente de Associação Rural do Pará

Agentes federais também cumpriram quatro mandados de busca e apreensão

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Imagem ilustrativa da notícia PF prende presidente de Associação Rural do Pará camera Operação da PF resultou em prisão e cumprimento de mandados de busca e apreensão | Divulgação

Como parte da Operação de Desintrusão das Terras Indígenas Apyterewa e Trincheira Bacajá, a Polícia Federal cumpriu na última sexta-feira (10) um mandado de prisão preventiva e quatro mandados de busca e apreensão na Vila Sudoeste, zona rural de São Félix do Xingu, no sul do Pará.

Foi preso preventivamente o presidente da Associação de Trabalhadores Rurais de São Félix, investigado pelos crimes de invasão e exploração econômica da Terra Indígena Trincheira Bacajá.

As investigações da Polícia Federal apontaram que ele teria induzido e mantido os invasores das terras indígenas com a falsa promessa de regularização da área invadida, além de incitar o grupo a descumprir ordem judicial que determinava a saída da Terra Indígena.

Mandados foram cumpridos como parte da operação de Desintrusão das Terras Indígenas Apyterewa e Trincheira Bacajá
📷 Mandados foram cumpridos como parte da operação de Desintrusão das Terras Indígenas Apyterewa e Trincheira Bacajá |Reprodução

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"Essa pessoa liderava uma associação e prometia terras aos invasores, fazendo divisão de lotes dentro da Terra Indígena Apyterewa e Trincheira Bacajá, inclusive cobrando honorários advocatícios das vítimas", disse o delegado José Roberto Peres, superintendente da Polícia Federal no Pará. "É importante ressaltar que muitos desses invasores são vítimas de estelionatários, que dividem e roteiam terra dentro da Terra Indígena", acrescentou.

Quanto aos mandados de busca e apreensão, foram alvo: o líder da associação e a mulher dele, o diretor/supervisor educacional e o professor de uma escola Municipal de Ensino Fundamental, instalada de forma irregular na Terra Indígena. A ação contou com o apoio da Força Nacional.

"Agora vamos verificar se ainda existe moradores, se existe gado nos locais. Havendo o esvaziamento, a gente deve começar a fazer a inutilização dessas áreas para que não haja retorno nem de gado, nem de pessoas para dentro da terra indígena", detalhou o coordenador da operação de desintrusão, Nilton Tubino.

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