Chefão do crime em Marabá, “cocozinho” é preso em Goiás

A união das forças policiais civis do Pará e de Goiás resultou na prisão de um homem, conhecido como sendo da mais alta periculosidade, tendo alta confiança e ações de um grupo criminoso com atuação no Pará. A prisão aconteceu na noite desta terça-feira (9) na cidade de Nerópolis (GO).

De acordo com informações da 10ª Risp Carajás, por meio da Superintendência de Polícia Civil da região sudeste do Pará, a polícia civil de Marabá, após investigação técnica, descobriu o paradeiro do suspeito, considerado de altíssima periculosidade, procurado pela Justiça Paraense.

Após elementos de informação que demonstravam que a pessoa procurada estava escondida no município goiano de Nerópolis, entrou em contato com a Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio do Grupo Antissequestro, e repassou as informações, dando ensejo ao cumprimento do mandado de prisão.

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O suspeito, identificado como José Vandercley Lima dos Santos, vulgo "Cocozinho", apontado como relevante na estrutura de organização criminosa que atual no estado, tendo sido destacado pelo comando da facção em Belém para se dirigir a Marabá e atuar como braço forte no município e na região, no desenvolvimento das atividades criminosas, que envolvem tráfico de drogas, homicídios e roubos.

De acordo com o delegado Vinícius Cardoso, Superintendente de Polícia Civil, após exaustivo trabalho de inteligência, aliado à utilização de ferramentas tecnológicas à disposição da segurança pública, durante vários dias em sequência, as equipes identificaram que "Cocozinho" teria, após ser encurralado pela polícia paraense, empreendido fuga para a cidade de Nerópolis (GO), quando então passaram a empreender diligências em campo, durante cerca de uma semana, que culminaram na prisão do criminoso.

“As informações foram repassadas à polícia de Goiás, que fez o cerco e nesta terça-feira (9) conseguiu capturá-lo”, declarou o delegado.

Vale ressaltar também que "Cocozinho", possuidor de extensa ficha criminal, constando oito prisões, sendo em quatro processos condenado e quatro ainda em trâmite. Tem cargo de relevância dentro de organização criminosa e também sobre ele recaem suspeitas de ter envolvimento em homicídios, roubos, tráfico de drogas e associação criminosa.

Ele figurava como foragido do sistema prisional de Belém e, agora, será recambiado à capital, para permanecer preso e responder aos diversos processos. “É um duro golpe a essa organizações criminosas que tentam se implantar em cidades do Pará, responsáveis por crimes de homicídios, tráfico de drogas e roubo”, declarou.